Álbúm póstumo do rei só irá satisfazer os fãs mesmo.

Vocês pediram e aí está a minha crítica sobre o primeiro álbum de material "original" de Michael Jackson desde Invincible, (lançado em 2001). O álbum foi um dos mais esperados dos últimos meses mas tenho que confessar logo de cara que não me impressionei com nada – e olha que eu sou facim facim.
Esse é o segundo álbum póstumo do falecido Rei do Pop (se você não se recorda, o 1º foi This is it, 2009) que bateu com as caçuletas dia 25 de junho de 2009 – caso também não se lembre.
Que mané Nostradamus, adivinhão mesmo é o Morrissey!
Michael (Michael, 2010) é o 24º (vigésimo quarto hein... hummmmm, tudo a ver...) álbum do famoso ícone do Pop Mundial Michael Jackson – o 11º gravado em estúdio. O lançamento da bagaça se deu em 14 de dezembro de 2010 sob o selo da Epic Fail, digo, Epic Records. Michael contém músicas “inéditas”, incluindo a já (ostensivamente) anunciada e super “original” “Breaking news” (tipo “Noticias Populares” da Ana Carolina? Antes fosse.) gravada originalmente em 2007 "Breaking News", a primeira música confirmada, não será um single. Segundo a Sorry Music, digo, Sony Music (OOOPS, é mais forte que eu), a faixa é apenas uma prévia do que viria para o novo álbum.
Nada pode descrever melhor a fase pós morte do Rei do Pop (e de várias outras estrelas finadas da atualidade) que a canção "Paint a vulgar picture", do Morrissey (vai dizer que não sabe quem é? Putz você devia ler/escutar/assistir/acessar – esse blog – mais.) que descreve a evolução das gravadoras para explorar descaradamente o legado da morte e do catálogo de um dos seus artistas quando eles morrem, e é exatamente o que ocorre hoje em dia com Jackson. Se não escutou ainda tá esperando o que? Corre! Morrissey deve ser um profeta!
Quem tá certo afinal?
Lógico que os nomes citados a seguir não chegam nem aos pés do ex líder do The Smiths (não conhece? Ah vá pra p#$%¨&*) em matéria de adivinhação, claro. Por isso que eles só puderam se pronunciar após o lançamento do álbum, e um deles é aquele nego feio dos diabos do Black Eyed Peas: Will.i.am (que nome é esse minha gente?) que declarou que as canções encontradas em Michael nunca teria chegado a existir (já que são "incompletos") caso tivesse que passar pelo "selo de aprovação" do Michael. Já Aliaune Badara Akon Thian (vulgo Akon) disse que adorou resultado final do álbum – em bom português, o negão babou geral ovo do ex negão Michael Jackson. Será que foi porque ele participou de umas das musiquinhas com Jackson (Hold My Hand)? Vai saber...
A questão mais importante é seguinte: será que este novo álbum é tão importante assim para os fãs de MJ? E a resposta é sim! Porquê? Oras, porque fã é fã – e vice versa. Ser fã é isso mesmo, é curtir as podreiras do astro e ainda defender caso alguém critique. Francamente, após o início dos anos 90, Michael Jackson nunca foi capaz de fazer mais nada que prestasse e em vez de continuar a ser um artista inovador e ousado como era tornou-se uma caricatura de si mesmo – escute “I Can't Make It”no próprio álbum novo e você terá a enésima prova disso.
Agora você me pergunta: Mas você não gostou nem um pouquinho? E a minha resposta será simples: Se Michael Jackson ainda estivesse vivo durante o lançamento de Michael, toda a crítica mundial depenaria o coitado até não poder mais – e 50 Cent provavelmente teria vergonha de ter participado. Mas já que é um álbum póstumo, você passa a esponja em cima da mediocridade das músicas e guarda na prateleira.
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Informações úteis:
Sobre o Álbum:
- Texto por: Willian Rof
- Título do Álbum: Michael
- Artista: Michael Jackson
- Ano: 2010
- Número de faixas: 10
- Avaliação: 5 (o cara era o Rei pô bora respeitar)
Sobre o Álbum:
- Quando escutei? Esses dias aí (nem lembro)
- Quantas vezes? 2 e rezando pra terminar logo...
- Quando escrevi? 08/12/2010
- Onde estava? Em casa
- O que assistia? nada
- O que ingeria? água e olhe lá...