sábado, 9 de julho de 2011

Piratas do Caribe - navegando em águas misteriosas | resenha

Em marés nada misteriosas.

por Amanda Vulgh
Sinceramente, o que leva a série “Piratas do Caribe” ao sucesso? Jack Sparow. Fato. Se não fosse Johnny Depp dando vida ao personagem talvez mais carismático do cinema, os filmes não teriam tanta importância. Ele brilhou no primeiro e no segundo filme e o que aconteceu? Sucesso de público e crítica. Teve menos participação no terceiro longa, dividindo o foco com Keira Knightley e Orlando Bloom, e o que aconteceu? Uma bosta de filme.

Sabendo disso, os produtores resolveram voltar às origens no quarto filme, deixando o que realmente importa, o jeito único, o carisma, as frases e trapaças de Jack, nada mais. Bom... deu certo. No filme, o Capitão Jack Sparrow (agora sem barco) está em Londres para tentar salvar seu amigo Gibbs da forca. Depois de algumas tentativas mal sucedidas e muitas perseguições, Jack descobre que lá mesmo, na terra do seu pai Rolling Stone, tem alguém se fazendo passar por ele e recrutando uma tripulação. Esse alguém é Angelica (Penélope Cruz), um antigo caso amoroso (e mal resolvido, é claro) de Jack. O que ele não sabia é que seu sogro e pai da moça é o temido pirata Barba Negra (Ian McShane), que está com os dias contados segundo uma profecia e para isso precisa encontrar a Fonte da Juventude o quanto antes. Além deles na procura, temos os Espanhóis e os Ingleses que agora são capitaneados pelo Capitão Barbossa (Geoffrey Rush). Bem, a Fonte da Juventude é uma só para tanta gente correndo atrás, alguém vai dançar. Se não bastasse isso tudo ainda tem um ritual a se cumprir para fazer a Fonte funcionar, dois cálices de prata, uma lágrima de sereia, alguém tocando oboé, alguém cantando “Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.”, um gato preto e alguém dando uma reboladinha. É... tava pensando que era fácil ?

Opinião da parceira.

Definitivamente melhor que o terceiro filme, mas isso nem era muito difícil né ?!

O quarto vem mantendo o bom nível da série, feito para os que já são fãs, com tudo que fez sucesso nos longas anteriores.

Tem aquele humor característico, as escapadas improvisadas de Jack e as reviravoltas que já nos acostumamos.

Pensando em ganhar dinheiro, os produtores vão continuar nessa linha e o público vai continuar se divertindo não ligando muito pra história ou para os personagens secundários. Como diz Jack no filme: “O que importa é a jornada, não o destino.”

Ah, não esqueça da cena após os créditos igual a todos os filmes anteriores da série, você já deve estar acostumado.

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3 comentários:

  1. Engraçado, eu para ver filme sou uma negação, precisa me seduzir muito. Ainda não vi “Piratas do Caribe". Um grande abraço.

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  2. william aqui batman cade meu filme

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  3. Curti o filme, mas admito que não seja tanta coisa. De "Definitivamente melhor que o terceiro" até "já nos acostumamos." a resenhista resumiu toda a minha opinião crítica XD

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