Rapá, se há algum trampo da Pixar que eu realmente não queria (re)ver (nunca mais, aliás) era a historinha sem graça da gangue de latas velhas que deram o nome de “Carros” (Cars, 2006). Embora a pegada do primeiro filme fosse nova/original, o enredo, não era tão dinâmico quanto os outros títulos e se tornou dispensável para mim – e para o público em geral, com exceção apenas para os fãs dos carrinhos caros da Hot Weels, claro.
Veja bem, eu não tenho mais cinco anos de idade (a muito tempo, aliás) assim, se tornou inevitável não começar a me perguntar sobre coisas como: Por que diabos os carangos do filme têm assentos de passageiros se ninguém nunca entra? Ou então, como os carros bebê crescem e como é que os carros escolhem quais os carros serão feitos? Me chame de doente quem quiser...
Veja bem, eu não tenho mais cinco anos de idade (a muito tempo, aliás) assim, se tornou inevitável não começar a me perguntar sobre coisas como: Por que diabos os carangos do filme têm assentos de passageiros se ninguém nunca entra? Ou então, como os carros bebê crescem e como é que os carros escolhem quais os carros serão feitos? Me chame de doente quem quiser...
Meu nome é McQueen, Relâmpago McQueen.
O filme conta mais uma vez a saga de Relâmpago McQueen (Owen Wilson na versão original – Marcelo Garcia na nossa), que após ganhar a Copa Pistão pela trocentésima vez, retorna a Radiator Springs (parece ser um bom lugar pra se viver) para descansar. Lá ele reencontra Mate (Larry the Cable Guy / Mario Jorge Andrade), aquele velho brother com sorriso semelhante ao do Ronaldinho Gaúcho, que aguardava ansioso pelo retorno. Lá, McQueen toma conhecimento do Grand Prix Mundial, uma corrida organizada pelo empresário Miles Eixo de Roda (Eddie Izzard / Hércules Franco) onde todos os competidores usarão Alinol – uma espécie de combustível verde.
Após ser provocado em um programa de TV pelo Fórmula 1 Francesco Bernouilli (John Turturro / Carlos Gesteira), um dos carros inscritos na competição, Relâmpago resolve também se jogar na parada. Para se livrar da solidão ele decide levar Mate para acompanhá-lo nas corridas, mas logo ele é confundido com um espião americano (?). Desta forma Mate precisa lidar com Finn McMíssil (Michael Caine / Reinaldo Pimenta) e Holly Caixa de Brita (Emily Mortimer / Andréa Murucci), que tentam descobrir qual é o plano do Professor Z (Thomas Kretschmann / Mauro Ramos) e seu enigmático chefe para a competição – alguém aí lembrou do 007?
Só para maiores 80 (de Q.I.)
Eu confesso que sempre fui um dos que duvidavam que um dia a Pixar pudesse derrapar (sem trocadilhos, afinal trata-se de uma animação sobre automóveis) na arte de contar suas histórias (perfeitamente aliás), mas infelizmente esse dia chegou, Carros 2 é mal dosado (os filmes da Pixar geralmente agradam a marmanjos e a moleques da mesma forma), se não é ruim ao ponto de ser um fracasso, passa muito longe de ser tão bom quanto os outros títulos da produtora.
Entenda, quando você dá espaço para as mentes dos pimpolhos pegarem o “tutano” da história, o filme flui de forma divertida – uma animação sobre carrinhos de corrida não teria dificuldade nenhuma em conseguir isso. Sem falar que aqui eles não apenas correm; eles lutam, sobem, pulam, mordem (ops, não tem mordidas nesse filme) nadam, lutam (de novo), e causam todo o tipo de caos e confusão que você possa imaginar. Se há uma coisa que as pessoas vão notar sobre este filme, é que o diretor John Lasseter realmente se lasca para encontrar uma maneira de fazer todos os carrinhos parecem “gente”, mostrando como eles “co-existem” fora das pistas de corrida; é aí que o roteiro fica “adulto” demais, cheio de dilemas e frescurinhas que a maioria dos pimpolhos não tá nem aí.
O que se perde nesse meio é aquela emoção que adoramos – e que sempre esperamos dos filmes da Pixar. Este filme é basicamente uma enrolação sobre o Mater – ponto positivo inclusive, porque o personagem McQueen é tão vazio quanto a cabeça dos BBBs. Na história do Mater existe umas piadinhas há algumas risadas aqui e ali, mas na maior parte das vezes tudo isso é só para justificar a deprê do carrinho dentuço, o que sempre dá mais profundidade a história, é verdade – mas nem isso é capaz de causar alguma distração para as quase duas horas de filme.
A trama em si é uma aventura sobre representantes carniceiras de petróleo tentando “jogar terra” num Grand Prix Mundial custeado por um combustível natural. A idéia é boa e atual mas eu não sei exatamente onde a Pixar queria chegar ao decidir entrar nesse briga desgraçada. Carros tem ótimas cenas de ação e roteiro de filme trash de espionagem, mas só por curiosidade, alguém aí conhece alguma criança que não esteja cagando para estes temas?
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babca vc
ResponderExcluirseu filho da
ResponderExcluirputa
fica falando ai mau dos filmnes ne qero ver vim me baater se for homen seu babaca vo come sua mae
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