quarta-feira, 28 de julho de 2010

Libera aê Doutor.


Liberados nos EUA, Canadá e Inglaterra, os medicamentos à base da erva do capeta também podem chegar a nossa terrinha. Pelo menos é o que reivindica um grupo um grupo de médicos e pesquisadores importantes (e usuários, eu acho), que se reuniram num congresso sobre a tal Cannabis medicinal realizado recentemente pela UNIFESP.
Entre outras coisas eles garantem que o THC e o Canabidol (princípios ativos da maconha, anote aí) podem atenuar a dor crônica – além de dar o maior barato, claro... rss, brincadeira.

A legislação brasileira já prevê o uso da verdinha em pesquisas científicas, mas o governo certamente precisaria de algum órgão regulador pra não deixar a bagaça virar bagunça. Aliás, por falar em bagunça, os entendidos no assunto juram de pés juntos que os remedinhos não dão a chamada “brisa/onda/barato” chame como quiser. Será?

Se liberados, eles só poderiam ser vendidos com prescrição de traficantes, digo, médicos, e seria classificado como tarja verde, digo, azul – a mesma dos remédios psicotrópicos.

“Nos nossos testes, o Canabidol reduziu os sintomas de pacientes com transtorno de ansiedade social. Eles são seguros e não causam dependência”
diz o neurologista Alexandre Crippa da USP.

Hum, sei. Isso aí parece mesmo discurso de quem usa esses lances. Quem é que não conhece nenhum fumante que diz: “eu paro quando quiser, não sou viciado”.
Acho que esses pesquisadores aí estão querendo é dividir o “cachimbo” com os pacientes, isso sim. Além do mais, convenhamos. Como o governo iria controlar esses remédios se essa joça não consegue ter o controle nem do uso das colas de sapateiro... Como diria o Capitão Nascimento: VAI DAR MERDA CAPITÃO!
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