Passou-se mais de um mês desde que escrevi que não tinha time deste campeonato que esperava com tanta ansiedade pela parada para a Copa como o Grêmio. Ledo engano. Parece que tanto fez como tanto faz. Silas comemora o que foi a única utilidade de todo esse tempo longe do calendário oficial: dar ritmo de jogo aos reservas. Cada partida parecia pelada beneficente de fim de ano de tantas as substituições que foram feitas a cada partida, com a diferença que os jogadores de pelada entram em campo com mais comprometimento.
Já se começou perdendo tempo. 10 dias de folga para o grupo, como se o time não estivesse a dois pontos da zona do rebaixamento. Se bem que poderia ter sido 30 que não faria diferença. Continuamos sem saber qual o time titular nem o esquema tático. Mas temos ritmo, a música que vão tocar é só um detalhe.
Não se preocupe com as derrotas para Coritiba e Avaí, ou com a lanterna da Copa da Hora, temos motivos bem maiores para procurar um meio-fio, sentar e lastimar. Não me preocuparia em perder todos os amistosos destes 30 20 e poucos dias, se essas derrotas fossem decorrência de ajustes equivocados, tentativas frustradas de jogadas ensaiadas, configurações diferentes na defesa para definir a posição do Mário e a dupla de zaga. Perderíamos por encarar esses jogos como prancheta. Mas não, o fiasco foi a troco de nada.
Não dá sequer para comemorar com tanto entusiasmo a solução do problema crônico das lesões que lotava o DM há 30 dias. As últimas notícias dão conta de que Jonas e Hugo já sentem desconforto muscular, Maylson tem dores na perna, Uendel na coxa e Ferdinando tem tendinite. Estamos chupando bala, e já acho que não é só nesses 30 dias. É a mais de meio ano.
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