Por Cristian Bonatto
É do Grêmio a condição de sniper da reta final do Campeonato Brasileiro. É o único clube que ainda enfrenta TODOS os adversários diretos posicionados a sua frente na classificação, com exceção do Corinthians, já derrubado no segundo turno. Das nove balas da munição restante, seis estão destinadas a:
O FRANCO-ATIRADOR
É do Grêmio a condição de sniper da reta final do Campeonato Brasileiro. É o único clube que ainda enfrenta TODOS os adversários diretos posicionados a sua frente na classificação, com exceção do Corinthians, já derrubado no segundo turno. Das nove balas da munição restante, seis estão destinadas a:
- Cruzeiro (olimpico),
- Inter (Olimpico),
- Fluminense (Engenhão),
- Santos (Vila Belmiro),
- Atlético-PR (Olimpico)
- Botafogo (Olimpico).
Ou seja, quatro destes no Olímpico, onde é mais difícil o alvo se esconder. Com tantos jogos de seis pontos, a reta final virou uma série de mata-matas. A receita é manter a frieza e impiedade do segundo turno.
Além dos quatro em seis adversários de cima, no geral são cinco das nove rodadas a serem jogadas em casa. Agora sem a desculpa dos jogos às 19h30min em meio de semana, que afastou a maioria da torcida durante quase todo o campeonato, desta rodada até o final todos os jogos em casa são aos domingos. Vem aí o reforço, até então prejudicado, da cavalaria do interior do estado e de Santa Catarina, que além de lotar o Olímpico, não gostam de perder viagem e fazem a sua parte 90 minutos.
Apesar da angústia de em cada uma das últimas vitórias olharmos para a tabela e parecer que nada muda, a ascensão do Grêmio é ininterrupta. Como esta, na turma acima, só a do Cruzeiro. Os únicos que mantém regularidade são os dois já classificados à LA, Inter e Santos. Fluminense, Atlético-PR e Corinthians vêm caindo de aproveitamento, este último de forma mais vertiginosa, para mim, o flanelinha do G3, bem cuidado. Neste quesito é bom ter cuidado com os que estão logo abaixo. Palmeiras (que pode conquistar a vaga via-Sulamiranda), Vasco e São Paulo, estes com gás renovado.
Só o Grêmio tem Jonas, inalcançável na artilharia do Campeonato e querendo mais. Quer também a Seleção e já merece. Só o Grêmio tem Victor, voltando da Seleção com os cartões zerados. Com ele em campo. contra o Vasco, provavelmente o Grêmio teria vencido a quinta seguida fora de casa. O Grêmio tem Gabriel, nos lembrando o que é ter um lateral-direito. O Grêmio tem ainda um plantel crescendo coletiva e individualmente nas mãos do Renato, que recuperou Douglas, firmou Rochemback e Adílson, achou Vilson e Paulão (faltando um pouco mais de entrosamento), quando o mercado não mostrava nada para a zaga.
O Grêmio tem um grupo que voltou a acreditar na causa sem se importar com as consequências, comprometido com a meta de chegar a Libertadores 2011 e conquistá-la. Sabem das dificuldades que umas três rodadas de tempo perdido impuseram, mas assimilaram também a Imortalidade que ouviam falar, talvez sem levar muita fé até chegarem ao Grêmio.
O Grêmio tem Renato Portaluppi e tudo o que já foi dito, parecendo inesgotável, quanto ao seu trabalho no Olímpico. Questionado como técnico “do Grêmio” até perceberem que se tratava, na verdade, de um técnico “gremista”, e que ao mesmo tempo não se conforta nesta condição para jogar para a torcida. Pelo contrário, chegou invertendo a expectativa e também conceitos sagrados para os gremistas. Num momento em que queríamos que chegasse chutando a porta do vestiário e fizesse o Douglas engolir a frase “não sei marcar”, fez exatamente o inverso. Ter culhão também é isso, e só muda o que é sagrado, quem é Santo.
Por último, a esperança a qual menos devemos nos escorar, embora seja obrigação da direção estar atenta e demonstrar algum poder de bastidores no final da gestão: a permanência da quarta vaga na Libertadores, DESVIRANDO o tapete na Conmebol. Por mais que exista a possibilidade o foco deve ser NO MÍNIMO o terceiro lugar.
O VELHO CASARÃO
Além dos quatro em seis adversários de cima, no geral são cinco das nove rodadas a serem jogadas em casa. Agora sem a desculpa dos jogos às 19h30min em meio de semana, que afastou a maioria da torcida durante quase todo o campeonato, desta rodada até o final todos os jogos em casa são aos domingos. Vem aí o reforço, até então prejudicado, da cavalaria do interior do estado e de Santa Catarina, que além de lotar o Olímpico, não gostam de perder viagem e fazem a sua parte 90 minutos.
A SEXTA MARCHA
Apesar da angústia de em cada uma das últimas vitórias olharmos para a tabela e parecer que nada muda, a ascensão do Grêmio é ininterrupta. Como esta, na turma acima, só a do Cruzeiro. Os únicos que mantém regularidade são os dois já classificados à LA, Inter e Santos. Fluminense, Atlético-PR e Corinthians vêm caindo de aproveitamento, este último de forma mais vertiginosa, para mim, o flanelinha do G3, bem cuidado. Neste quesito é bom ter cuidado com os que estão logo abaixo. Palmeiras (que pode conquistar a vaga via-Sulamiranda), Vasco e São Paulo, estes com gás renovado.
O GRUPO
Só o Grêmio tem Jonas, inalcançável na artilharia do Campeonato e querendo mais. Quer também a Seleção e já merece. Só o Grêmio tem Victor, voltando da Seleção com os cartões zerados. Com ele em campo. contra o Vasco, provavelmente o Grêmio teria vencido a quinta seguida fora de casa. O Grêmio tem Gabriel, nos lembrando o que é ter um lateral-direito. O Grêmio tem ainda um plantel crescendo coletiva e individualmente nas mãos do Renato, que recuperou Douglas, firmou Rochemback e Adílson, achou Vilson e Paulão (faltando um pouco mais de entrosamento), quando o mercado não mostrava nada para a zaga.
A CAUSA
O Grêmio tem um grupo que voltou a acreditar na causa sem se importar com as consequências, comprometido com a meta de chegar a Libertadores 2011 e conquistá-la. Sabem das dificuldades que umas três rodadas de tempo perdido impuseram, mas assimilaram também a Imortalidade que ouviam falar, talvez sem levar muita fé até chegarem ao Grêmio.
O SANTO
O Grêmio tem Renato Portaluppi e tudo o que já foi dito, parecendo inesgotável, quanto ao seu trabalho no Olímpico. Questionado como técnico “do Grêmio” até perceberem que se tratava, na verdade, de um técnico “gremista”, e que ao mesmo tempo não se conforta nesta condição para jogar para a torcida. Pelo contrário, chegou invertendo a expectativa e também conceitos sagrados para os gremistas. Num momento em que queríamos que chegasse chutando a porta do vestiário e fizesse o Douglas engolir a frase “não sei marcar”, fez exatamente o inverso. Ter culhão também é isso, e só muda o que é sagrado, quem é Santo.
A MATRIZ
Por último, a esperança a qual menos devemos nos escorar, embora seja obrigação da direção estar atenta e demonstrar algum poder de bastidores no final da gestão: a permanência da quarta vaga na Libertadores, DESVIRANDO o tapete na Conmebol. Por mais que exista a possibilidade o foco deve ser NO MÍNIMO o terceiro lugar.
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