sábado, 4 de dezembro de 2010

Call of Duty, black ops - crítica

Novo game da Activision faz o que parecia impossível: superar a si mesmo!

A Activision decidiu e ta decidido: a franquia Call of Duty terá um novo capítulo a cada ano! Agora os fãs dos jogos de matança (e, principalmente os fãs da saga da Activision), terão garantidos a suas doses anuais de ração do tipo pa pa pa pa pa pa...

Nesta ocasião, por sua vez o destaque é o sucesso mundial: Call of Dutty - Black Ops em apenas dois dias já superou o anterior Call of Dutty - Modern Warfare 2 – que já tinha tido um lançamento vitorioso. Precisa dizer mais manolo? Bem, bora distrinchar a bagaça e descobrir o porque desse sucesso todo.

Em Call of Dutty – Black ops, o estúdio Treyarch (parece nome de vilão de quadrinhos né?) esquece a já batida 2 ª Guerra Mundial para se meter de cabeça na (não tão batida) Guerra Fria, mais especificamente entre 1961 e 1968.
Encaramos a bronca na pele de Alex Mason agente miserável das forças especiais, que está sendo interrogado (e torturado) amarrado a uma cadeira, enquanto róla uns flashbacks assim, tipo filme de drama; estes flashbacks que servirão de gancho para começar a ação. Em resumo: jogamos as memórias do carinha. E se tem alguma coisa boa em contar uma história em ritmo de flashback é não se prender a locais ou horários, pular aleatoriamente daqui pra lá sem arrodeios. Não é nenhuma novidade esse tipo de narrativa, mas ela foi muito bem executada. Ponto pros caras da Treyarch que conseguiram realizar o que ja é (segundo os fãs) o melhor game da franquia.

YES WAR!!!

O enredo nos leva de Cuba, na primeira missão onde você deve assassinar Fidel Castro (polêmica a vista), para as selvas do Vietnã (em uma sequencia do caralho por túneis subterrâneos, subindo o rio com barcos aos comandos de um helicóptero); ao Pentágono, onde o próprio digníssimo John F. Kennedy nos passa uma missão; na traiçoeira selva do Laos (já escutaram falar desse lugar?) e um campo de concentração russo. Pra não perder o ritmo nessa muvuca toda, Temos que nos armar e aí que a coisa começa a ficar legal: caia pra dentro com uma besta, carregue com flechas explosivas (show) ou vá a bordo de uma geringonça (helicópteros, barcos, motocicletas, tanques). Usa a imaginação Mané. Se jogue!

A “AI” (Inteligência Artificial, pros leitores menos informados) continua com o mesmo nível que o resto da franquia, nada melhorou ou piorou. Neste aspecto, escutei muita gente falar mal do game pelo comportamento as vezes incoerente dos companheiros de tela, sem falar que eles perecem a prova de fogo amigo - mas cá entre nos, é um lance meio lógico para este tipo de jogo onde rola tantas balas pra todo lado; imagina o desastre que seria ter que repetir uma missão só porque os nossos camaradas erraram uns tirinhos...

O que não muda também são os gráficos: as paisagens continuam fantásticas, com seus movimentos totalmente integrados com o ambiente. Pode até não ser perfeito, todo jogador reclama das balas nas paredes, que logo desaparecem como se fosse munição ninja; reclamam da interação (como água para nadar), detalhes do cenário – como árvores ou plantas que estão imóveis, a falta de sombras sobre os personagens... convenhamos que tudo isso só é visto apenas por nerds de alto nível (eu mesmo não notei nada disso quando joguei) e não diminuem em nada a beleza dos gráficos ou a diversão. Querem mais interação vão jogar GTA porra; eu quero é meter bala nas tropas inimigas mesmo, só isso importa.

E pra meter bala tem que ter emoção; aí entra em pauta algo tão importante quanto o chumbo: O som. Primeiro vamos ao responsável pela área: o nome do cara é Sean Murray e o tema principal do jogo é interpretado por Eminem (aquele rapper que matou a mãe no clipe) e Pink (uma cantora de cabelo rosa). A dublagem é de filme mesmo, tem nem o que falar – ainda que as vezes lembre um pouco dublagem de novela mexicana com a voz saindo antes ou depois dos lábios pronunciarem. Nada demais também – é até divertido. Já o som ambiente é de lascar o cano mesmo é sensação de guerra meu, prepare-se.

Eita joguim bom sô...

A história prende mesmo até os mais dispersos, é bem contada e com um ritmo acelerado com um ritmo espetacular. Confesso que nem cheguei a jogar o multiplayer, mas sempre me informo antes com meus colegas desocupados, e segundo eles é o que há de melhor hoje em dia (a propósito, os caras só fazem jogar. O dia inteiro!), não apenas em formas, mas em opções, apostas ou novos acessórios e armas pra detonar as vítimas. E os zumbis estão de volta (AÊÊeêE), desta vez acompanhado por grandes estrelas como Kennedy e Nixon, Fidel Castro e McNamara; você não notou? É pra viciar mesmo!

Sem dúvida este é o melhor título da Treyarch, até hoje e de quebra ainda aumentou o moral dentro da Activision. Tomara que não se esqueçam que tão difícil quanto chegar ao topo é permanecer lá; Medal of Honor está fungando no cangote deles e doidinho pra tomar a dianteira no mercado. Bom pra nós!

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Informações úteis:
  • Texto por: Willian Rof
  • Titulo original: Call of Dutty - black ops
  • País: EUA
  • Ano: 2010
  • Categoria: 1ª pessoa
  • Gênero: Ação
  • Distribuidora: Activision
  • Console: DS, PC, PS3, XBOX-360, Wii
  • Avaliação: 9,5 (pra ganhar 10 aqui tem que suar nego...)
Informações (in)útéis
Sobre o jogo:
  • Quando joguei? 03-04/12/2010
  • Com quem?
  • Quantas vezes? Várias
  • O que senti? Tropa de elite é a minha rapá... rss
Sobre o texto:
  • Quando escrevi? 04/12/2010
  • Onde estava? Em casa
  • O que escutava? Kamelot - Ghost Opera (no volume máximo!!)
  • O que ingeria? Nem deu tempo beber nada...
Trailer oficial:



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