quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Metroid Fusion | lembra desse?

É das antigas mas diverte mais que muita novidade.

Esses dias eu passei por uma espécie de overdose “Metroidiana”, ou seja, me submeti a várias dozes de Metroid com direito a repetecos, discussões em fóruns e até montagens... foi overdose mesmo!

No feriado de Natal (por não ter nada melhor pra fazer) catei o meu portátil (Dingoo) e comecei a fuçar algum jogo pra passar o tempo, foi aí que encontrei numa pastinha escondido (nem lembrava que tinha esse jogo na memória) o Metroid (Metroid, 1986), aquele joguinho feinho que é tipo uma paródia do Alien, lançado para o jurássico console NES, resultado: caí pra dentro e destrinchei o bicho até matar a vontade. Ê nostalgia...

Um dia depois e a vontade não só não passou como aumentou, aí já sabe... corri pra net baixei tudo o que encontrei e voltei pro vício.

De volta a terra de Samus Metroid 2 – o retorno de Samus (Metroid 2 – The return of Samus, 1991) é feinho como o seu antecessor e de quebra ainda é em preto e branco (o jogo foi lançado para Game boy) mas já mostrou algumas evoluções na jogabilidade e gráfico, o que matou foi só o tempo mesmo, achei o jogo muito curtinho...

Um dia foi mais que suficiente para cacetar os dois primeiros jogos da série. Aperitivo (claro) para Super Metroid (Super Metroid, 1994) que eu já tinha jogado a muito tempo atrás e sabia que ia ser (novamente) carne de pescoço – e foi mesmo.

Mas essa crítica é sobre Metroid Fusion (Metroid Fusion, 2003) que acabei de acabar (com redundâncias e tudo) e já estou pronto para ir adiante e continuar a jogar mais uns 3 – no mínimo.

É old mas também é GOLD!

Metroid Fusion se passa dez anos depois dos acontecimentos de Super Metroid; Samus Aran, a famosa caçadora de recompensas da série é escalada para escoltar um grupo de cientistas nerds de pesquisas biológicas no caquético planeta SR388 (que nome heinhô), planeta natal dos tais Metroids – exterminados pela própria Samus nos outros jogos da série.

Numa das abordagens Samus é atacada por um dos bichos feios e acaba contaminada; fica doente e sem condições de continuar a missão, retorna para a estação. Mas no meio do caminho é possuída pelo parasita invasor, perde a consciência enquanto pilota e colide com um asteróide – tudo isso é ilustrado na animação inicial do jogo, muito bem feita por sinal. Após isso Samus é resgatada do espaço e levada para o Q.G. da Federação Galáctia, onde é curada (modificada) e novamente enviada ao local para investigar umas paradas estranhas que (ainda) estão rolando por lá. É nesse ponto da história que nós entramos.

Em time que está ganhando não se meche.

O jogo mantém a mesma equação que fez tanto sucesso com seus predecessores: aventura + ação + bons gráficos + altos níveis de exploração. As atualizações da armadura (e dos poderes) também estão presentes e com um acabamento melhor que os anteriores. Com tais atualizações a personagem ganha habilidades novas, o que a permite chegar a lugares antes inalcançáveis. Alem de aumentar as suas habilidades de exploração, as atualizações aumentam as de ataque e defesa (como é o caso dos Super Missile e da Gravit Suit), permitindo ao jogador derrotar novos inimigos ou conseguir novos upgrades (novas melhorias) escondidos por todo o mapa em paredes, pisos, e até tetos falsos. Este esquema de evoluir para avançar tem sido usado, com sucesso, por todos os jogos da série Metroid, bem como por outros jogos como os da série The Legend of Zelda que é da mesma empresa.

Mas Metroid Fusion tem suas diferenças. Algumas pra melhor, outras nem tanto... por exemplo, algo que eu sempre gostei na Série era aquele clima meio gótico, sombrio; os inimigos com aparências dignas de um filme de terror e por aí vai. em Metroid Fusion pode esquecer esse clima. A protagonista explora salas tão coloridas quanto um videoclipe do Restart e os desafios de fase são até engraçados – vide o chefão do setor 2, o que é aquilo?

De resto tudo é ponto positivo: os combates são bem mais dinâmicos (e os danos maiores também), e o design das salas muito mais bonito e desafiador. A navegação ficou mais clara também agora com o auxílio de um computador que passa as coordenadas para as missões (e ainda dá umas dicas bacanas e tal. Cara gente fina...)

No mais, Metroid Fusion (pra mim) acabou de se tornar o novo Super Metroid: jogo que marcou muito na época em que foi lançado e continuará a marcar para aqueles que ainda não tinham jogado – como eu.


Informações úteis:
  • Texto por: Willian Rof
  • Titulo original: Metroid Fusion
  • País: EUA
  • Ano: 2003
  • Categoria: Plataforma
  • Gênero: Ação / Aventura
  • Distribuidora: Nintendo
  • Console: Game Boy Advanced (GBA)
  • Avaliação: 9,5 (pra ganhar 10 aqui tem que suar nego...)
Informações (in)útéis
Sobre o jogo:
  • Quando joguei? 24-25/12/2010
  • Com quem?
  • Quantas vezes? Várias
  • O que senti? Uma sensação "Metroidiana"...
Sobre o texto:
  • Quando escrevi? 25/12/2010
  • Onde estava? Em casa
  • O que escutava? Avantasia - The Scarecrow
  • O que ingeria? Nem deu tempo beber nada...
Trailer oficial:



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