segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bolt, o super cão - crítica

Filme de cachorrinho não é nenhuma obra prima, mas diverte como poucos.

Pronto, chegou a hora de conhecermos a história de mais um totó – o primeiro, claro que foi o Hakiko do filme Sempre ao seu lado (Hakiko – a dog’s history, 2010). Mas ao contrário do cãozinho do Richard Gere este é uma espécie de cão do Superman - ou do Batman, sei lá você escolhe aí. Pelo menos é isso que imaginamos na nova animação da Disney: Bolt – o Supercão (Bolt, 2008). Afinal, o cachorrinho tem uns poderes que lhe permitem tocar o terror em helicópteros e motocicletas,
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arrasar com todos os objetos em seu caminho e abestalhar as pessoas com um simples toque de sua pata – eu não sei você, mas fiquei pensando o que aconteceria se ele tentasse levantar a perna para dar uma mijada num poste, sei lá...

Mas na verdade a vida de Bolt (John Travolta, de A outra Face) é uma espécie de “Show de Truman” ou BBB - Big Brother Bolt (esse trocadilho foi horrível, admito), sendo monitorado sempre, mas logo logo descobrimos que o saco de pulgas não tem porra de habilidade especial nenhuma. Todas as suas ações são cuidadosamente coreografadas/cauculadas pelos produtores de seu seriado de TV – sem seu conhecimento, claro.

Quando sua companheira de seriado, Penny (Miley Cyrus, de Sexy and the city 2) é "seqüestrada" numa temporada, Bolt parte em busca de sua amiga na tentativa de resgatá-la das garras do malvado Dr. Calico (Malcolm McDowell, de O livro de Eli). Mal sabe ele que quem precisará ser resgatado será ele mesmo após sua saída do set de gravação...

Mas o filme não foca no fato do cachorro fazer papel de idiota tentando resolver seus problemas com suas supostas habilidades "extra caninas" – isso acabaria encolhendo seu personagem no decorrer da produção – claro que a Disney não permitiria. O estúdio é conhecido exatamente por criar personagens que buscam a auto-realização e se metamorfoseam (essa palavra existe?) em algo maior e Bolt não é diferente.

Mas para que o quadrúpede chegue ao seu momento é necessário a ajuda de um personagem secundário daqueles que roubam a cena; aí entra Mittens (Susie Essman, de O cara), uma gata de rua bem no estilo chulé mesmo, que irá ajudá-lo a encontrar Penny e redescobrir uma nova vida .

Mas o destaque realmente não poderia ser outro: Rhino (Mark Walton, de Nem que a vaca tussa), um hamster maluco que acredita realmente que Bolt é mesmo um cão com super poderoso. É impossível não rir com o entusiasmo do bichinho. Com relação aos recursos visuais, não há nada de inovador.

Quando comparado aos outras animações do ano (Madagascar 2 vem logo à mente), Bolt, o supercão está anos luz acima claro - embora não esteja entre as melhores animações da Disney; mas certamente não cairá no esquecimento pois possui personagens carismáticos demais e facilmente arrancará umas gargalhadas da platéia ou até mesmo uma ou duas lágrimas de você.


Informações úteis:

  • Texto por: Willian Rof
  • Titulo original: Bolt
  • País: EUA
  • Ano: 2008
  • Duração: 96 min
  • Gênero: Animação / Aventura
  • Direção: Byron Howard, Chris Williams
  • Elenco: John Travolta, Susie Essman
  • Avaliação: 7 (Vale a pena assistir)
Informações (in)útéis
Sobre o filme:
  • Quando vi? 02/12/2010 (bem atrasado, eu sei...)
  • Com quem?
  • Quantas vezes? 2
  • O que senti? Nada demais
Sobre o texto:
  • Quando escrevi? 05/12/2010
  • Onde estava? Em casa
  • O que escutava? Angra - Aqua
  • O que ingeria? Um suquinho
Trailer oficial:



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