terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Rof Movies Entrevista: Robson Saldanha

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Peço desculpas aos leitores do Blog pelas poucas atualizações dos últimos dias. Tenho tido alguns problemas pessoais que me impossibilitaram de postar como de costume. Agradeço a atenção de todos.
Hoje volto com uma entrevista bem bacana com o responsável pelo Blog super interessante: Portal Cine. Se você gosta de cinema não pode deixar de ver esse. Espero que aproveitem ao máximo esse bate papo.
Forte abraço e até a próxima!
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Rof Movies:
Quem é você?

Robson Saldanha: Meu nome é Robson Saldanha, sou editor do blog Portal Cine. Atualmente estou cursando o quarto período de Direito. Apesar do curso não ter nada a ver, tenho uma paixão pelo cinema e, naturalmente, por escrever. O que me faz alimentar o Blog com meus textos que considero mais "ensaios" do que gostei no filme do que uma crítica, propriamente dita.

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Rof Movies: Num mundo tão corrido como o de hoje não nos sobra tempo pra muita coisa; como você ocupa seu tempo atualmente?

Robson Saldanha: Como já comentei, estou cursando Direito a noite e durante a manhã eu tenho um estágio no qual o tempo também é precioso. Mas ainda assim, entre uma petição ou outra, eu tento visitar os Blogs amigos assim como me atualizar sobre o que anda acontecendo no mundo do cinema. Quanto estou em férias, filmes são minha prioridade, no entanto, quando estou em aula eles ficam mais para o fim de semana, é a minha diversão. Mas CALMA, eu tenho vida social. (risos).

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Rof Movies: Qual o lugar que a sétima arte ocupa em sua vida?

Robson Saldanha: Pois bem, se eu pudesse ela ocuparia uma posição bem mais priivilegiada, mas como nem tudo na vida são flores e nós temos que trabalhar e estudar, digamos que ela fique em terceiro plano já que o estágio e estudo vem antes, inevitavelmente.

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Rof Movies: Todos nós temos na mente aqueles personagens que marcaram; uma trilha sonora ou mesmo um filme inteiro que marcou algo importante em sua vida ou nos impressionou pelo impacto que causou. Qual a cena de filme que mais te impressionou?

Robson Saldanha: Então ta. Já que citou personagem, trilha, filme e cena. Vou citar um de cada porque veio na mente agora. O personagem que mais me marcou foi a linda e cativante Amélie Poulain - personagem interpretado por Audrey Tautou no filme "O fabuloso destino de Amelie Poulain". A trilha fico com a do Senhor dos Anéis (Lord of the rings) que muito me chama atenção até hoje. O filme vai para Um Sonho de Liberdade (The shawshank redemption, 1994) que me cativa a cada vez que assisto. Mas a cena que mais me emocionou e me deixou bem boquiaberto é a cena do batismo em O Poderoso Chefão II, (The Godfather part II, 1974) onde todos os chefes de Máfia são aniquilados pela família Corleone. É algo aterrador e ao mesmo tempo fantástico.

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Rof Movies: O que você considera ser a maior injustiça de Hollywood?

Robson Saldanha: Não diria bem de Hollywood mas de premiações. A Cor Púrpura (The color purple, 1985), um belíssimo drama dirigido por Spielberg, simplesmente foi ignorado pela maior premiação, o Oscar, em todas as 11 indicações. Achei isso absurdo.

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Rof Movies: Como surgiu a idéia de criar um blog sobre cinema?

Robson Saldanha: Quando fazia o segundo ano do Ensino Médio (putz, faz tempo!) eu gostava de conversar muito com Samantha, uma amiga da sala, sobre cinema. Tanto era o nosso papo que resolvemos abrir um Blog e tratar sobre os filmes que assistíamos, fosse no cinema ou em DVD. Isso virou rotina. Tive que parar porque enfrentei três anos de vestibular, mas aí voltei, agora sozinho.

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Rof Movies: Ha quanto tempo escreve sobre o tema?

Robson Saldanha: Como disse, comecei no segundo ano e passei um ano escrevendo. Parei e depois voltei. Ao todos são três anos de Blog, tirando o intervalo, claro.

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Rof Movies: Você se inspirou em algum blog, antes de começar a publicar o seu?

Robson Saldanha: Sempre fui visitante do E-pipoca. Lá, na época, tinha textos de Rubens Ewald Filho e achava interessante escrever um texto revelando o que pensa a cerca de um filme.

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Rof Movies: Poderia descrever a sua página para nós?

Robson Saldanha: Bem. O Portal Cine é um espaço virtual voltando para os amantes de cinema. Nele é possível ler textos de vários filmes que foram lançados em DVD, no Cinema ou até mesmo os clássicos. Gosto de escrever para que seja possível ler sem precisar ter visto o filme, Spoilers não são comigo. Sem contar que procuro ver o filme de uma maneira importante e não somente destrui-lo sem dó.

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Rof Movies: Com a facilidade de acesso às informações no mundo atual o público se tornou cada vez mais versátil. Você poderia traçar um perfil dos seus leitores?

Robson Saldanha: A maioria dos meus leitores, naturalmente, são aqueles que amam o cinema tanto quanto eu e que tem uma bela opinião formada a cerca dos filmes em comento. Dessa maneira, discussões super interessantes, coerentes e respeitosas são sempre presentes nos posts.

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Rof Movies: Para atrair novos acessos e o maior número possível de leitores os blogueiros costumam diversificar o conteúdo para poder assim chamar a atenção de mais pessoas. Você considera sua página atraente a outros públicos - além dos cinéfilos?

Robson Saldanha: Creio que o meu maior propósito é escrever e publicar. É lógico que massageia nosso ego quando entra pessoas diferentes das que, usualmente, sabemos que entram. Não procuro fugir muito ao assunto porque como o próprio nome diz, o tema ali é cinema e o que for relacionado basicamente a ele, pode ser tratado no Blog.

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Rof Movies: O que você dá mais importância em seu blog, e por que?

Robson Saldanha: Aos comentários. São eles que medem minha segurança ou não. São eles que me definem como um bom ou um péssimo blogueiro. E diante deles é que tento melhorar, seguir dicas e tal.

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Rof Movies: Quantas vezes atualiza sua página numa semana?

Robson Saldanha: Por mim eu atualizaria todos os dias. Porém, realmente não dá. Primeiro porque não vejo tanto filme a ponto de assim fazê-lo e segundo que não tenho tanto tempo para dispor de uma atualização diária. Desta maneira procuro atualizar um dia sim e outro dia não. Mas nem sempre isso é assim.

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Rof Movies: Você é um blogueiro do tipo que assiste mais do que escreve ou do tipo que escreve mais do que assiste?

Robson Saldanha: Eu assisto mais do que escrevo, pelo menos atualmente. Tento, de todas as maneiras, escrever sobre todos os filmes que vejo e assim ser igualitário nesses quesitos, mas é realmente muito difícil conseguir fazer isso.

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Rof Movies: Qual o post que te deu mais prazer ao escrever?

Robson Saldanha: Eu, quando gosto muito de um filme, sempre revejo várias vezes. E como todo mundo sabe, sempre que você rever um filme uma coisa que passou despercebida antes, pode ser mais clara pra você agora. Dessa maneira, é inevitável que eu não queira escrever sobre. Por isso tenho uma sessão no blog chamada "Analisando" e escrevo com toda paixão e amor sobre os diversos filmes reassistidos. Mas meu orgulho é o texto Analisando O Rei Leão (The Lion King, 1994).

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Rof Movies: O que te motiva manter o seu blog?

Robson Saldanha: O que me motiva é não só o prazer dos comentários e visitas como também a possibilidade de conhecer tantas pessoas novas e assim poder adquirir de uma maneira ou de outra um pouco mais de conhecimento do mundo cinematográfico. A experiência vicia e é difícil querer fechar o Blog, assim.

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Rof Movies: Você lê outros blogs? Quais?

Robson Saldanha: Poxa, se eu for listar todos os blogs que eu leio aqui, realmente iria passar muito tempo e ainda arriscaria esquecer de alguns. Mas se for no blogrol do Portal Cine pode ver todos que tenho acesso e comento, quase sempre.

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Rof Movies: Quais assuntos assuntos despertam o seu interesse na rede - além de cinema?

Robson Saldanha: Os seriados também me despertam apesar de não conferi-los com tanta frequencia. Tem também as notícias que, naturalmente, quero conferi-las além do meu e-mail que é alvo de muitas mensagens a cerca de um projeto que participo na universidade. Portanto, não vivo muito sem internet. rsrsrs

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Rof Movies: Indique um post seu para lermos agora mesmo.

Robson Saldanha: Outro post que tenho orgulho foi um top 10 que fiz com as melhores cenas de dança que já pude conferir. Abaixo segue o link.

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Rof Movies: Gostaria de finalizar essa entrevista com algumas palavras suas para os leitores do Rof Movies. O espaço é seu, fique a vontade.

Robson Saldanha: Gostaria de agradecer a oportunidade desse espaço aqui no seu blog, Rof. Acho que é extremamente viável esse seu projeto e desejo sucesso completo e total para você e para o Blog. Vida longa ao Rof Movies! Abraço!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rof Movies entrevista:

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Hugo Quilici
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Bem, semana passada iniciei essa seção do blog com uma entrevista a mim mesmo apenas para fazer uma introdução. Hoje inauguramos de fato! Para iniciar, ninguém melhor que o blogueiro Hugo - cara sangue bom, inteligente e com pontos de vista enriquecedores. Espero que aproveitem o máximo dessa entrevista com o cara - Responsável pelos blogs: Cinema - Filmes e Seriados & Críticas Paulistanas.

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Rof Movies: Quem é você?


Hugo: Meu nome é Hugo, sou formado em administração mas apaixonado por cinema e futebol.

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Rof Movies: Num mundo tão corrido como o de hoje não nos sobra tempo pra muita coisa; como você ocupa seu tempo atualmente?

Hugo: Atualmente realizo um desejo de muitos anos, estou trabalhando por conta própria graças a uma grande idéia de minha esposa, com isso posso conciliar os horários. Ficar preso durante o dia todo em um único local cumprindo horário e trabalhando para terceiros já havia me cansado há muito tempo. Sei que o mundo é dinâmico ao extremo, não sei como será o amanhã, mas pretendo fazer meu próprio caminho.

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Rof Movies: Qual o lugar que a sétima arte ocupa em sua vida?

Hugo: A família está em primeiro lugar. Mas considero família os que estão bem próximos, esposa, pai, mãe e irmãos. Passou disso ja são agregados. O cinema está em lugar importante, ao lado do futebol, duas coisas que me dão prazer.

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Rof Movies: Todos nós temos na mente aqueles personagens que marcaram; uma trilha sonora ou mesmo um filme inteiro que marcou algo importante em sua vida ou nos impressionou pelo impacto que causou. Qual a cena de filme que mais te impressionou?

Hugo: A cena que mais me marcou é o tiroteiro na escadaria da estação de Chicago em "Os Intocáveis". É um dos meus filmes favoritos e a direção de Brian DePalma é impecável. Está cena filmada em câmera lenta é impressionante, são vários personagens e inclusive uma mãe com um carrinho de bebê.

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Rof Movies: O que você considera ser a maior injustiça de Hollywood?

Hugo: Muitas pessoas citariam exemplos de vencedores de Oscar que não mereciam, mas acredito que as injustiças acontecem quando um ator chega ao auge e no filme seguinte a crítica espera que aconteça um fracasso para polemizar. Muitas atores famosos passaram por isso, lembra de Al Pacino quando fez "Revolução" em 1985 e de tão criticado se afastou das telas por 4 ou 5 anos ou ainda Kevin Costner que ganhou tudo com o ótimo "Dança com Lobos" e depois quando começou a filmar "Waterworld" foi detonado por todos mesmo antes do lançamento. Esta historia de levar ao céus e depois derrubar é uma grande injustiça.

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Rof Movies: Como surgiu a idéia de criar um blog sobre cinema?

Hugo: Eu tinha a idéia há algum tempo e como já anotava tudo sobre os filmes que assistia, chegou um momento que resolvi começar.

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Rof Movies: Ha quanto tempo escreve sobre o tema?

Hugo: Anoto sobre os filmes que assisti desde os doze ou treze anos de idade, são quase trinta anos de filmes.

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Rof Movies: Você se inspirou em algum blog, antes de começar a publicar o seu?

Hugo: Eu olhei alguns na net e comecei por conta, mas depois aos poucos fui melhorando e usei algumas idéias do blog "Os Filmes" do meu amigo de Portugal, Red Dust, que para grande tristeza dos amigos resolveu encerrar seu blog esta semana. Usei principalmente a questão de ser sucinto nas postagens. Não procuro escrever uma tese sobre o filme, mas dar uma idéia geral sem sobrecarregar o leitor.

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Rof Movies: Poderia descrever a sua página para nós?

Hugo: É um guia de filmes dos mais diversos gêneros, sem preocupação com o ano de produção. São todos filmes que eu assisti e procuro deixar minha impressão para análise e curiosidade do leitor, principalmente os mais jovens que as vezes se supreendem com os longas antigos que comento.

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Rof Movies: Com a facilidade de acesso às informações no mundo atual o público se tornou cada vez mais versátil. Você poderia traçar um perfil dos seus leitores?

Hugo: A maioria dos blogueiros de cinema que visitam meu site estão na faixa dos 15 aos 30 anos (acredito que em torno de 80% a 90%) e estão conectados a todas as novidades que a tecnologia oferece. Pelo que vejo, acima desta faixa etária são poucos os visitantes do meu blog.

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Rof Movies: Para atrair novos acessos e o maior número possível de leitores os blogueiros costumam diversificar o conteúdo para poder assim chamar a atenção de mais pessoas. Você considera sua página atraente a outros públicos - além dos cinéfilos?

Hugo: Considero minha página simples, onde o conteúdo é melhor do que o layout. Os jovens blogueiros em suas páginas inserem músicas, vídeos e os mais diversos gadgets, mas por enquanto a minha proposta é a simplicidade e aos poucos irei modificando e tentando melhor algumas coisas.

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Rof Movies: O que você dá mais importância em seu blog, e por que?

Hugo: Com certeza ao conteúdo, ainda sou daqueles que acreditam mais no conteúdo do que na propaganda. Sou totalmente contra a idéia atual de que "o parecer é mais importante do que o ser".

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Rof Movies: Quantas vezes atualiza sua página numa semana?

Hugo: Tento atualizar diariamente.

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Rof Movies: Você é um blogueiro do tipo que assiste mais do que escreve ou do tipo que escreve mais do que assiste?

Hugo: Na mesma proporção, procuro escrever sobre o filme que assisti logo no dia seguinte.

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Rof Movies: Qual o post que te deu mais prazer ao escrever?

Hugo: Não tenho um especial, mas é sempre um prazer escrever sobre um grande filme, aquele que fica na memória.

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Rof Movies: O que te motiva manter o seu blog?

Hugo: O prazer de escrever e de sempre querer assistir filmes diferentes.

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Rof Movies: Você lê outros blogs? Quais?

Hugo: Na minha página tenho listado mais de 70 blogs, porém infelizmente não existe tempo suficiente para visitar muitos. Procuro ver as atualizações e visitar aqueles que postaram algo que eu possa comentar. Gostaria de ter mais tempo para isso.

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Rof Movies: Quais assuntos assuntos despertam o seu interesse na rede - além de cinema?

Hugo: Futebol e esportes em geral, o noticiário e outros dois temas que gosto muito mas acabo deixando em segundo plano, história e geografia. Pelo cinema conhecemos o mundo e muito da sua história, com o esporte conhecemos nações, cidades. Acredito que todos estes temas se completam.

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Rof Movies: Indique um post seu para lermos agora mesmo.

Hugo: Vou indicar minha postagem inaugural do blog, feito em Fevereiro/2008 sobre o filme "Os Intocáveis".

http://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2008/02/os-intocveis.html

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Rof Movies: Gostaria de finalizar essa entrevista com algumas palavras suas para os leitores do Rof Movies. O espaço é seu, fique a vontade.

Hugo: Queria deixar um abraço a todos e agradecer as visitas e comentários que recebi no meu blog durante estes dois anos e citar que neste período vi crescer e muito a quantidade de blogs sobre cinema, sendo que alguns ficaram pelo caminho e outros seguem firme, mas que o principal é a pluralidade de opiniões que enriquece o conhecimento de todos que gostam de cinema e procuram novidades na rede. Obrigado pelo espaço e que você continue por muito tempo com este blog.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Contatos de 4º grau - crítica

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Os quatro graus que definem a obra
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1º Grau – O alarde.

Enfim Trago a vocês a minha versão da produção que mais deu o que falar no último ano; claro que estou me referindo a Contatos de 4º grau (The Fourth Kind, 2009), filme do Diretor novato Olatunde Osassunmi que caiu na boca do povo por trazer imagens estarrecedoras sobre abdução alienígena - o tal 4º grau que dá título a produção.
Após todo o alarde que cercou a produção do filme, a situação ficou mais tensa após a estréia; aí pudemos ver o porque de tanto falatório: logo de cara (na cena inicial) a belíssima Milla Jovovich se apresenta (não como uma personagem, mas como ela mesmo) e nos fornece informações que fariam até o Chris Carter (criador das séries de ficção científica Arquivo X e Millennium, pra quem não sabe) tremer na sala escura. Segundo a atriz cada microssegundo do filme é baseado na pesquisa da psiquiatra Abigail Elizabeth Tyler (Dra. Abbey para os íntimos); material esse que entre outros dados, conta com mais de 65 horas de vídeo – imagens captadas durante as sessões de hipnose da Dra com seus pacientes, clinicando na cidade de Nome no Alaska, onde os horrendos fatos ocorreram.

2º Grau – o motivo.

O filme fala de uma psiquiatra atormentada pela misteriosa e aterrorizante morte de seu marido; quando seus pacientes (visivelmente perturbados) começam a relatar (embora não se conheçam) histórias semelhantes de crises de insônia, a misteriosa aparição de uma coruja branca pouco antes de adormecerem e sonhos dos quais não conseguem se recordar com exatidão. Dra. Abbey decide então submetê-los a sessões de hipnose para tentar coletar maiores informações sobre os casos.

A partir daí o que vemos é um enorme quebra-cabeças que se forma em volta da psiquiatra que se envolve cada vez mais na rede de acontecimentos e acaba por descobrir que está muito mais imersa na situação do que ela poderia imaginar.

3º Grau – a polêmica.

Osassunmi optou por utilizar uma narrativa muito usada nos últimos anos por filmes como A Bruxa de Blair (The Blair witch Project, 1999), REC – Nunca deixe de filmar (REC, 2007), Atividade paranormal (Paranormal activity, 2007), Cloverfield – o monstro (Cloverfield, 2008), Distrito 9 (District 9, 2009) que assim como Contatos de 4º grau também repercutiram (mas nem tanto) cada um em sua época. A linha de filmes ficciodocumental tem ganhado novos adeptos a cada nova produção do gênero que mescla imagens de estúdio com imagens supostamente reais (na maioria dos casos apenas essas imagens aparecem) geralmente inseridas num denso suspense recheado de mistério e tensão. O nível de veracidade que se consegue com esse tipo de narrativa foi certamente o principal motivo de tanto zunzunzum acerca da obra de Osassunmi que se atreveu ainda a incrementar o novo gênero se utilizando das imagens da pesquisa estrategicamente – as imagens aparecem ora de forma isolada na tela, ora dividindo o espaço com as tomada de estúdio, causando assim muito mais força ao conteúdo.

4º Grau – a farsa.

Bem, não precisa ser uma gênio para saber que um filme com todas essas características seria um marco na história do cinema, uma revolução por conseguir linkar com perfeição realidade e ficção. Mas a nossa alegria durou pouco... Foi necessário menos de um mês para descobrirmos que tudo se tratava de uma enorme armação – de grandes proporções mesmo. O material que o Diretor jura por tudo o que há de mais sagrado ser verdadeiro não passa de material forjado pela própria equipe dele. Um absurdo...
É importante porém, que se diga que essa informação não diminui o mérito do filme em si – até porque todos os longas que seguem essa linha tendem a deixar subentendido que tudo aquilo que estamos vendo é a mais pura verdade. O problema é que o cineasta decidiu mais uma vez incrementar a acabou adicionando uma doze excessiva de REALIDADE (no sentido real da palavra) criando sites para atestar a autenticidade de sua história e de sua personagem principal (não existe, nem nunca existiu nenhuma Dra. Abigail Elizabeth Tyler clinicando no Alaska) e assim aumentar o teor de polêmica ao redor do filme; porém o lado inteligente e criativo do Diretor que nos impressionou a dar novos contornos a um gênero que parecia já batido e totalmente imerso na mesmice (apesar de ser recente) se mostrou ausente no momento em que imaginou que poderia sustentar uma mentira deste tamanho numa época em que alguns minutos de ócio e uns poucos cliques num site de buscas podem revelar até as maiores conspirações do planeta...
Deus salve o Google.



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Se você gostou desse filme:
Assista:


  • Contatos imediatos de 3º grau (Close encounters of the third kind, 1977)

  • Fogo no céu (Fire in the sky, 1993)

Evite:



  • Estranhas criaturas (Incident in Lake County, 1998)

  • Os esquecidos (The forgoten, 2004)

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Informações úteis



  • Titulo original: The Fourth Kind

  • País: EUA

  • Ano: 2009

  • Duração: 97 min.

  • Gênero: Ficção científica / Suspense
    Direção: Olatunde Osunsanmi

  • Elenco: Milla Jovovich, Elias Koteas, Will Patton, Corey Johnson, Enzo Cilenti, Hakeem Kae-Kazim, Daphne Alexander, Alisha Seaton

  • Avaliação: 3 (ok)

  • Filme completo: Download aqui
Informações (in)útéis
Sobre o filme:



  • Quando vi? 10/01/2010

  • Com quem?

  • Quantas vezes? 1

  • O que senti? Prefiro não comentar...rss
Sobre o texto:


  • Quando escrevi? 10/02/2010

  • Onde estava? Parque metropolitano de Pituaçú

  • O que escutava? Avantasia - Lost in Space

  • O que ingeria? Coca geladíssima
Outras críticas:

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Trailer oficial:



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Rof Movies Entrevista:

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Willian Rof Mascarenhas
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Rof Movies: Quem é você?

Rof: Willian Rof Mascarenhas, natural de Feira de Santana na Bahia, casado, cara bem humorado nascido no ano de 1984, designer/escritor/professor/palestrante/vendedor/atleta/estudante/cinéfilo/compositor/roqueiro/pai - e agora blogueiro...


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Rof Movies: Num mundo tão corrido como o de hoje não nos sobra tempo pra muita coisa; como você ocupa seu tempo atualmente?

Rof: Realmente não sobra muito tempo mesmo pra quase nada, mas tento conciliar de alguma forma as atividades profissionais, pessoais e o meu lazer de uma forma geral.

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Rof Movies: Qual o lugar que a sétima arte ocupa em sua vida?

Rof: Olha, ocupa um grande espaço. Eu sempre me utilizo de exemplos que extraio dessa paixão.
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Rof Movies: Todos nós temos na mente aqueles personagens que marcaram; uma trilha sonora ou mesmo um filme inteiro que marcou algo importante em sua vida ou nos impressionou pelo impacto que causou. Qual a cena de filme que mais te impressionou?

Rof: São muitas as cenas que me impressionaram ao longo de todo esse tempo que assisto filmes, mas sem dúvidas uma merece destaque. A cena a qual eu me refiro é a cena do estupro no filme francês de Gaspar Noé: Irreversível (Irréversible, 2002)
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Rof Movies: O que você considera ser a maior injustiça de Hollywood?

Rof: São tantas injustiças que vemos diariamente no mundo do cinema que ficamos até sem saber o que poderíamos descrever como a maior delas. Me vem a mente a festa do Oscar de 2002 onde vimos Hale Barry e Denzel Washington posando para uma foto inesquecível, os maiores premiados daquele ano: Senhor dos anéis - a sociedade do anel e uma mente Brilhante. Eu particularment estava mais interessado em outro prêmio: Melhor roteiro original. Me recordo que na época eu seria capaz de apostar um braço, uma perna, um rim e um pulmão (um testículo talvez) no suspense de Chris Nolan: Amnésia. Como todos sabemos o Oscar daquele ano nessa categoria foi para o Drama de Robert Altman: Assassinato em Gosfrod Park
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Rof Movies: Como surgiu a idéia de criar um blog sobre cinema?

Rof: Eu sempre gostei de escrever sobre cinema; sempre tive o costume de enviar esses textos para os meus amigos via e-mail... Passei cerca de dois anos sem nada escrever e essas pessoas começaram a me cobrar os textos que eu enviava - na realidade nem eu sabia que eles gostavam tanto dos meus textos... No final de 2009 voltei a escrever e a enviar a todos as crítidas dos filmes que estreavam nos cinemas por aqui. A idéia de criar um blog foi dos próprios leitores que começaram a me bombardear de idéias (como até hoje) e me motivaram a seguir esse caminho.
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Rof Movies: Ha quanto tempo escreve sobre o tema?

Rof: Desde muito cedo. Desde os 10 anos, acho.

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Rof Movies: Você se inspirou em algum blog, antes de começar a publicar o seu?

Rof: Sim, antes de publicar a minha página eu fiz muita pesquisa pela net e descobri muito material sobre o tema que me rendeu boas idéias e essas vocês podem notar no próprio blog.

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Rof Movies: Poderia descrever a sua página para nós?

Rof: Rof Movies é uma espécie de Universo Paralelo onde você pode encontrar os mais diversos textos, mas todos eles tem algo a ver com o mundo do cinema.

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Rof Movies: Com a facilidade de acesso às informações no mundo atual o público se tornou cada vez mais versátil. Você poderia traçar um perfil dos seus leitores?

Rof: Os meus leitores são basicamente os meus amigos - os que gostam de minha forma de escrever. o mais interessante é que a maioria dos leitores de blogs são os próprios blogueiros; no meu caso conheço poucos blogueiros e essa seria até uma das explicações para essa nova seção de entrevistas aqui do blog: Conhecer mais os cinéfilos blogueiros do nosso país.

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Rof Movies: Para atrair novos acessos e o maior número possível de leitores os blogueiros costumam diversificar o conteúdo para poder assim chamar a atenção de mais pessoas. Você considera sua página atraente a outros públicos - além dos cinéfilos?

Rof: Sim, realmente considero minha página muito atraente a todos os tipos de público e não só aos que são cinéfilos.

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Rof Movies: O que você dá mais importância em seu blog, e por que?

Rof: Dou muita importância às enquetes, categoria de Críticas, Estréias da semana (aqui dentro e lá fora), FdS em casa que visa dar boas indicações aos que decidem passar esses dias assistindo algo e por último (mas não menos importante) a categoria Ranking do mês - é quando faço um balanço de tudo o que estrou nos cinemas, com as devidas avaliações. As categorias Cinema e humor, Destaques da TV aberta e O melhor (e o pior) DVD do mês são as preferidas dos leitores - além das críticas, claro.
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Rof Movies: Quantas vezes atualiza sua página numa semana?

Rof: Normalmente posto um texto por dia: Segundas: Crítica da semana e Destaques da TV aberta; Terças: Cinema e humor - e apartir da próxima semana essa seção de Entrevistas; Quartas: Agora em DVD; Quintas: Estreou lá fora... Sextas: Estreou por aqui... Sábados: FdS em casa e Domingos: Notícias.

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Rof Movies: Você é um blogueiro do tipo que assiste mais do que escreve ou do tipo que escreve mais do que assiste?

Rof: E assisto e escrevo na mesma medida.

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Rof Movies: Qual o post que te deu mais prazer ao escrever?

Rof: Com certeza a Crítica de O mistério de Feiurinha foi a que mais me deu prazer em fazer. Tive que ir ver este filme contra minha vontade por este ter sido eleito a Crítica da semana pelos meus leitores.

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Rof Movies: O que te motiva manter o seu blog?

Rof: Uma série de moivos me injetam ânimo para continuar. Esses motivos vão desde o carinho que recebo por parte dos amigo até o reconhecimento de desconhecidos que passam por aqui.

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Rof Movies: Você lê outros blogs? Quais?

Rof: Sempre que acesso eu dou uma passada nos cinco últimos blogs que sofreram atualizações. Nem sempre comento, mas estou sempre acompanhando.

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Rof Movies: Quais assuntos assuntos despertam o seu interesse na rede - além de cinema?
Rof: Leio um pouco de tudo na verdade. Tecnologia, design e atualidades estão entre as mais procuradas.

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Rof Movies: Indique um post seu para lermos agora mesmo.

Rof: Este post me arrancou boas gargalhadas: Verdades sobre o Chuck Norris.

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Rof Movies: Gostaria de finalizar essa entrevista com algumas palavras suas para meus leitores. O espaço é seu, fique a vontade.

Rof: Bem, esta (como vocês puderam notar) é uma nova seção do meu blog onde eu irei procurar entender atravéz de entrevistas o conteúdo das mentes que operam os blogs sobre cinema na net. Espero que gostem.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O melhor DVD do mês (Janeiro)

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Se Beber, não case!
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Se Beber, Não Case! (The Hangover, 2009) é a nova comédia do mesmo diretor de Dias Incríveis (Old schooll, 2003) que conta a história de uma despedida de solteiro em que tudo acaba dando errado. Dois dias antes do casamento, Doug (Justin Bartha) e três amigos (Bradley Cooper, Ed Helms e Zach Galifianakis) vão de carro para Las Vegas, para passar uma noite inesquecível. Mas quando os três padrinhos de casamento acordam no dia seguinte, explodindo de dor de cabeça, não conseguem se lembrar de nada. O luxuoso quarto de hotel está um caos e o noivo simplesmente desapareceu. Sem a menor ideia do que pode ter acontecido e correndo contra o tempo, o trio precisa refazer os passos da noite anterior até descobrir quando as coisas começaram a desandar e, de preferência, levar Doug de volta a Los Angeles a tempo para o casamento. O problema é que, quanto mais eles descobrem, mais percebem o quanto estão encrencados


O Diretor Todd Phillips inegavelmente direcionou seu trabalho ao público masculino (isso não quer dizer que as mulheres não poderão se divertir), explorando com muita precisão a psique dos homens quando estão acompanhados pelos amigos. As situações divertidas em que normalmente se metem, os diálogos que desafiam as leis da compreensão ou a sensação de liberdade que permeia a mente dessas pessoas ao fazer coisas pouco convencionais (ou mesmo proibidas) como um bando de moleques em busca de aventura.
Difícil dizer que num filme desse tipo você encontra argumentos inovadores a ponto de merecer destaque; talvez nem seja tão inovador o roteiro, mas a forma como ele ganhou vida é sim algo muito criativo – fruto da mente insana de Phillips. Os intérpretes não ficam para trás e acompanham o ritmo louco em que a história os envolve. Divertidíssimo e muito bem realizado!
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Ficha técnica:

  • Titulo original: The Hangover
  • País: EUA
  • Ano: 2009
  • Duração: 100 min.
  • Gênero: Comédia
  • Direção: Todd Phillips
  • Elenco: Bradley Cooper, Heather Graham, Justin Bartha, Ed Helms, Jeffrey Tambor, Zach Galifianakis, Ian Anthony Dale, Ken Jeong
  • Avaliação: 5 (Excelente)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Verdades sobre Chuck Norris...

O que começou como uma brincadeira de cinéfilos observadores – e desocupados, claro; se tornou uma verdadeira mania nas rodas de discussões.
Essas tais "verdades" sobre o ator (internacionalmente conhecido pelos papéis em que transborda testosterona por todos os poros) o deu essa fama de machão. Confira abaixo algumas dessas "verdades" sobre o Chuck Norris:
  • Chuck Norris já contou até o infinito. Duas vezes.
  • As lágrimas de Chuck Norris curam câncer. Mas ele é tão durão que nunca chorou na vida. Nunca.
  • Chuck Norris não sai à caça. Caçar implica a possibilidade de falha. Chuck Norris sai para matar.
  • Nas letras miúdas na última página do Livro Guinness dos Recordes está escrito que todos os recordes mundiais pertencem a Chuck Norris e aqueles listados no livro são os de quem chegou mais próximo.
  • Não houve uma bomba em Nagasaki. Chuck Norris pulou de um avião e deu um soco no chão.
  • Há uma nova Teoria da Relatividade envolvendo múltiplos universos nos quais Chuck Norris é ainda pior do que é aqui. Quando Albert Einstein divulgou a descoberta, Chuck Norris o chutou na cara. Hoje conhecemos Albert Einstein pelo nome Stephen Hawking.
  • O tempo não espera ninguém. Exceto se for Chuck Norris
  • Não existem armas de destruição em massa. Apenas Chuck Norris.
  • Chuck Norris pediu um Big Mac no Burger King. E foi atendido.
  • Chuck Norris consegue dividir por zero
  • Algumas pessoas usam uniforme do Superman. Já o Superman usa uniforme do Chuck Norris.
  • Quando Deus disse "haja luz" Chuck Norris disse "diga por favor'".
  • Se você consegue ver Chuck Norris, ele também consegue vê-lo. Se você não consegue ver Chuck Norris, provavelmente você está a alguns segundos da morte.
  • Certa vez, Chuck Norris chutou um cara tão forte que seu pé entrou na velocidade da luz, voltou no tempo e matou Amelia Earhart enquanto ela sobrevoava o Pacífico.
  • Os círculos em plantações de milhos é o jeito de Chuck dizer ao mundo que, às vezes, os milhos deviam crescer no chão.
  • Chuck Norris mede 10 pés de altura, pesa duas toneladas, respira fogo, e poderia comer um martelo e levar um tiro de shotgun sem se mexer.
  • A Grande Muralha da China foi originalmente criada para manter o Chuck afastado. Falhou miseravelmente.
  • Se você perguntar para Chuck Norris que horas são, ele dirá que "faltam 2 segundos". Logo após você perguntar "para o que?", ele te dará um chute na cara.
  • Chuck Norris dirige um caminhão de sorvete coberto por crânios humanos.
  • Chuck Norris vendeu sua alma ao Diabo para ter sua aparência e incomparável habilidade em artes marciais. Logo após o cumprimento da transação, Chuck deu uma voadora no Diabo e pegou sua alma de volta. O Diabo, que aprecia ironia, não pôde ficar brabo e admitiu que deveria ter previsto. Agora eles jogam pôquer toda 2ª quarta do mês.
  • Não existe teoria da evolução. Apenas uma lista de criaturas que Chuck Norris deixa viver.
  • Uma vez, Chuck Norris comeu 3 filés de 2 Kg cada em 1 hora. Ele passou os primeiros 45min transando com a garçonete.
  • Chuck Norris é o único ser humano que já derrotou uma parede de tijolos em um jogo de tênis.
  • Chuck Norris não bate manteiga. Ele dá uma voadora na vaca e a manteiga sai voando. Quando paga seus impostos, Chuck Norris apenas envia formulários em branco e uma foto sua, em posição de ataque. Chuck nunca teve problemas com a Receita.
  • O jeito mais rápido para o coração de um homem é pelo punho de Norris.
  • As vagas de deficientes não são realmente para deficientes. São todas do Chuck Norris, e o que está desenhado no chão é apenas um aviso para quem parar nelas.
  • Chuck Norris originalmente aparece no jogo "Street Fighter II", mas foi removido por Beta Testers porque qualquer botão apertado fazia com que ele desse uma voadora no adversário. Quanto perguntado sobre o bug, Norris respondia: "não é bug".
  • A cena de abertura de O Resgate do Soldado Ryan é baseada em jogos de queimada que Chuck Norris jogava na segunda série.
  • Certa vez, Chuck derrubou um caça alemão usando seu dedo e falando: "Bang!".
  • Chuck Norris certa vez apostou com a NASA que conseguiria entrar na atmosfera sem utilizar uma roupa espacial. No dia 19 de Julho de 1999, Norris, pelado, entrou na atmosfera, passando por 14 estados e alcançando uma temperatura de 3000ºC. A NASA, envergonhada pela aposta, desmente tudo, afirmando se tratar de um meteoro e até hoje lhe deve uma cerveja.
  • Chuck Norris tem duas velocidades: Caminhar e Matar.
  • Certa vez, alguém tentou convencer Norris de que uma voadora não seria o melhor jeito de se chutar. Historiadores relembram o fato como o maior erro que alguém já cometeu.
  • Ao contrário do que a maioria pensa, os EUA não são democráticos. São ChuckNorrisáticos.
  • As Tartarugas Mutantes Ninjas são baseadas em fatos reais: Norris certa vez engoliu uma tartaruga por inteiro e, quando a defecou, ela tinha 6 pés de altura e lutava karatê.
  • Chuck Norris não é forte como um cavalo. Os cavalos que são fortes como Norris.
  • Chuck Norris é conhecido por ter ilustrado o principio de Heisenberg
  • Você nunca sabe exatamente onde e com que velocidade ele lhe dará uma voadora.
  • Chuck Norris pode beber um galão de leite em 47s.
  • No dia de seu nascimento, ao invés de nascer, Norris soqueou seu caminho para fora do útero de sua mãe.
  • A unidade militar "Chuck Norris" não foi utilizada no jogo Civilization 4, pois uma única unidade poderia derrotar todos os outros impérios juntos do Mundo em 1 turno.
  • Em uma sala comum, existem 1.242 objetos com os quais Norris poderia matá-lo, incluindo a própria sala.
  • Chuck Norris é a razão pela qual Wally se esconde.
  • Quando vai doar sangue, Chuck recusa a seringa. Ao invés disso, usa uma arma e um balde.
  • Não existem armas de destruição em massa. Apenas Chuck Norris.
  • Certa vez, em seu aniversário, Norris comeu um bolo inteiro antes mesmo que seu amigo o avisasse de que havia uma stripper dentro.
  • A voadora de Chuck é o método de execução usado em 16 estados dos EUA.
  • Cientistas estimaram que a energia dissipada na explosão do Big Bang é equivalente a 1VdCN (Voadora do Chuck Norris).
  • A casa de Norris não possui portas. Apenas paredes as quais ele atravessa.
  • A terceira lei de Newton está errada: se para toda ação existe uma reação, está para ser encontrada uma reação a altura da voadora de Chuck Norris.
  • Chuck Norris não usa gilete. Ele se bate no rosto. A única coisa que pode cortar Chuck Norris é Chuck Norris.
  • Chuck Norris inventou a cor preta. Na verdade, ele inventou todo o espectro de cores. A não ser o rosa. Tom Cruise inventou o rosa.
  • No começo, havia o nada. Até que Chuck o chutou na cara e disse: "arrume um emprego!". Esta é a história do Universo.
  • Chuck Norris nunca erra um strike jogando boliche. Ele acerta 1 pino e os outros 9 caem de medo.
  • O piloto original do programa "Survivor" aconteceu envolvendo 9 pessoas em uma ilha com Chuck Norris. Como não houve sobreviventes, eles queimaram as gravações e refizeram sem o Chuck.
  • Sabe quando eles dizem que se você sonha com a morte, você irá morrer na vida real? Na verdade, quando você sonha com a morte, Chuck te acha.
  • James Cameron queria Chuck Norris no papel de "O Exterminador". Infelizmente, após um período de gravações, percebeu que seu filme iria acabar se tornando um documentário trágico e chamou Schwaznegger.
  • Quando Chuck Norris faz apoio, ele não está se empurrando para cima. Ele está empurrando a Terra.
  • Chuck Norris não lê livros. Ele os tortura até conseguir as informações.
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sempre ao seu lado - crítica

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Sempre ao seu lado
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Para começar, vamos voltar a tarde de 30/01/2010 (mais conhecido como Sábado passado) quando ao abrir este blog que você está lendo, notei que um certo filme (Sempre ao seu lado, uma produção totalmente despretensiosa que eu imaginei que seria esmagado nas votações por Abraços partidos de Almodóvar) havia sido eleito como "Crítica da semana" e por unanimidade diga-se de passagem. Uma coisa era certa: Vocês queriam muito saber o que eu achei desse filme...
Confesso que este era um dos poucos motivos que me fariam ir ver um filme desse tipo - A exemplo de "O mistério de Feiurinha". Convenhamos que sentar-se numa sala de projeção para assistir um longa estrelado por um ator galã em decadência – numa época em que os vilões ganham mais destaque que os próprios heróis, Richard Gere parece não arrancar mais suspiros do público feminino - e onde provavelmente o maior dos atrativos seria um cãozinho bonito fazendo cara de triste, não é nada que agrade muito a qualquer marmanjo. Junte a isso a insípida Joan Allen (da trilogia Bourne) bata tudo num liquidificador com defeito, arremesse tudo num drama e você terá então todos os motivos - para não ir ver. Antes que comecem a me chamar de insensível ou algo do tipo eu confesso que também fui arrebatado pela narrativa densa da produção logo nos primeiros minutos. Lembro-me de uma amiga que sempre dizia ao ir assistir a esse tipo de filme – com animais: “Eu vou chorar” – dizia ela; curiosamente a mesma frase que cotidianamente escuto da linda boquinha de minha filha - de 4 anos - sempre que está prestes a me fazer algum tipo de chantagem emocional; isso me serve como pontapé inicial para esse texto. Prontos? Então vamos chorar!

És machão? Então resista a tentação.

Desde
o princípio o Longa dirigido pelo sueco Lasse Hallström (Regras da vida, 1999) mostra que ali existe um monte de cenas que mais cedo ou mais tarde farão qualquer pessoa desobstruir os dutos lacrimais durante a exibição. E ele o faz com maestria, ao basear seu filme no blockbuster japonês de 1987 Hachiko Monogatari (que não consegui encontrar na net para assistir) optou por adaptar geograficamente seu projeto rodando-o na cidade americana de Rhode Island, atualizou a história, mas manteve a idéia básica de um Akita (raça canina oriental que tem como principal característica a lealdade) que atinge um vínculo afetivo quase transcendental com seu dono, um professor de música.
A verdadeira história (que inspirou o longa japonês) ambientou-se em Tóquio por volta em 1924 e é um emocionante conto local famoso de um cão pertencente ao professor Uyeno. Um dia o cão cumprimentou seu mestre perto da estação de Shibuya e não mais o viu - Uyeno sofreu um derrame e veio a óbito em decorrência disso - não mais voltou; o cachorro Hachiko entretanto, continuaria a ir para a est
ação todos os dias pelos próximos dez anos, em vigília, na esperança de que um dia de seu dono/amigo voltasse.
O animal se tornou uma sensação nacional e, teve inclusive uma matéria publicada no maior jornal de Tóquio, relatando sua lealdade notável. Em 1934 uma estátua de bronze foi erguida defronte a estação de Shibuya como uma homenagem à sua permanente devoção.

Sobre homens e cães...

O fil
me conta a história do Professor Wilson Parker (Richard Gere) que numa noite, quando retorna do trabalho, encontra um lindo cãozinho perdido na estação ferroviária. Sua esposa Cate (Joan Allen) a contragosto, aceita a criatura indefesa em seu lar. A etiqueta com o nome no colarinho do cão diz “Hachiko”. Ken – amigo do professor (Cary-Hiroyuki Tagawa) explica: "Hachi", o número oito, simboliza boa sorte. Hachiko está feliz e cresce na família, mas sua ligação maior é com o professor, e o acompanha em sua rotina diária para a estação de trem na manhã, e na fidelidade à sua espera nas noites. A história entra em seu ápice quando Parker entra subitamente em colapso durante uma apresentação... A partir daí Hachiko passa a ir todos os dias ao mesmo local em vão. Faça chuva ou faça sol (ou neve) - ele se senta à espera de seu dono. Logo o animal cativa todos ao seu redor que começam a cumprimentá-lo, dar-lhe comida - todos são tocados pela sua lealdade.
A história é de fato muito emocionante; (até por se tratar de algo que realmente ocorreu) a conexão entre Parker e Hachi é algo que nos motiva a continuar indo em frente num filme que tinha tudo para ser abandonado nos primeiros 30 minutos – isso não irá acontecer com ninguém, acho. Sempre ao seu Lado não tem pretensão em se tornar uma referência em seu gênero, e nessa humildade, torna-se um filme eficiente e preciso; mas o trabalho de Hallström está longe (talvez não muito, mas está) de ser uma grande obra do gênero. Este remake peca em muitos aspectos principalmente ao deixar muitas pontas soltas; cenas que não fazem sentido ou mesmo os diálogos fracos. Os personagens são bastante superficiais – talvez esse seja o principal motivo pelo qual Gere e Allen consigam ser tão convincentes e dignos em seus papéis. No mais não há muito terreno para se trabalhar - na verdade, não há mais que 5 linhas redigidas numa página meio A4 nesse enredo - mas vai te tocar da mesma forma.

A medida exata da pieguice.

Aque
les que conhecem a história vão perceber que o longa ganhou um ritmo mais lerdo, mas é eficaz ainda assim, porque consegue equilibrar discretamente os pontos fortes e fracos; e Hachi, - interpretado por três cães - é sem dúvida o ponto mais forte daqui. Se o filme não é nenhuma obra-prima, não é problema; o que realmente importa afinal de contas é se as pessoas são capazes de se relacionar e se conectar com a obra; se o filme é competente no gênero ou universo a que pertence, e nesse quesito a história conta com o jovem cão - que é adorável, e conforme ele cresce, olha para você com os olhos tristes de forma convincente - até mais que os seus colegas de elenco.
O sucesso de Sempre ao seu lado pode até não coincidir com o desempenho do filme, mas parece certo ganhar audiência entre as famílias de nosso país – em sua estréia, recentemente, sons de "sniff"permearam a grande sala de projeção. Assista; traga os seus filhos/afilhados/sobrinhos/netos/irmãos menores, divirta-se e... não se esqueça dos lenços, por favor.

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Se você gostou desse filme:
Assista:
  • Marley e Eu (Marley & Me, 2008)
Evite:
  • Beethoven - o magnífico (Beethoven's, 1992)
  • Beethoven II (Beethoven's - 2nd, 1993)
  • Beethoven III - Uma família em apuros (Beethoven's - 3rd, 2000)
  • Beethoven IV (Beethoven's - 4th, 2001)
  • Beethoven V (Beethoven's - 5th, 2003)
  • Beethoven VI - Beethonven em Hollywood (Beethoven's Big Break, 2008)
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Informações úteis

  • Titulo original: Hachiko - a dog's history
  • País: EUA
  • Ano: 2009
  • Duração: 97 min.
  • Gênero: Drama
  • Direção: Lasse Hallström
  • Elenco: Joan Allen, Richard Gere, Sarah Roemer, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa, Erick Avari, Davenia McFadden
  • Avaliação: 4 (bom)
  • Trilha sonora: Download aqui
  • Filme completo: Download aqui
Informações (in)útéis
Sobre o filme:
  • Quando vi? 05/01/2010
  • Com quem?
  • Quantas vezes? 2
  • O que senti? A verdade é que poucos filme me emocionaram tanto...
Sobre o texto:
  • Quando escrevi? 30/01/2010
  • Onde estava? Parque metropolitano de Pituaçú
  • O que escutava? Haggard - Awaking the centuries
  • O que ingeria? Coca geladíssima
Outras críticas:
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Trailer oficial: