Não é necessário ter muita idade para lembrar das temporadas que inauguraram o século XXI. Em 2000 um certo alemão venceu o seu terceiro campeonato e não parou mais – daí em diante foram cinco títulos, um atrás do outro, ninguém agüentava mais ver o alemão no pódio. Os anos se passaram, o alemão se aposentou, outros pilotos começaram a fazer a festa e a coisa ficou mais interessante... mas no ano passado a maldição alemã estava de volta e todos se perguntavam se o cara ia enfileirar títulos novamente – não foi o caso. Schumacher não correu bem, nem chegou a disputar nada; mas quem foi que disse que a maldição dos alemães tinha acabado? Vettel mostrou que não – aliás ainda está mostrando...
Domingão, curtição, sofazão, televisão... é dia de corrida de abertura da temporada 2011 de Fórmula 1 e a única coisa que eu conseguia pensar era se seria com ou sem chuva – eu adoro corrida com chuva; pois bem. Mas enfim o solzinho apareceu lá pelos lados da Austrália – se bem que por aqui o tempo não está muito diferente... O domingo começou todo formoso lá na terra dos cangurus (e do Crocodilo Dundee) aliás com sol e temperatura acima dos 20ºC – para eles isso é um sol de rachar a moleira; mas não podiam começar a temporada antes de fazer uma média com o continente dos olhos puxados – sim, os engomadinhos da F1 lembraram de prestar suas condolências às mais de 10.000 vítimas do Tsunami no Japão. Ponto para eles.
Um minuto depois e a barulheira de sempre voltou, as lampadinhas vermelhas se apagaram e a galera no cockpit desembestou na carreira – como se diz no Nordeste. Vettel já estava na frente e não tinha muito o que fazer – exceto continuar na ponta, claro; e fez isso... saltou na frente dos outros e manteve o ritmo para não deixar nem o Papa-Léguas passar. Alonzo (que tinha largado em quinto, tentou uma manobra por fora (a lá Juan Pablo Montoya) e acabou parando em nono. Já Felipe Massa (que largou em oitavo) fez inverso e foi parar na posição de partida do espanhol – ao contrário do Rubinho que se envolveu em mais uma disputa atabalhoada (mostrando que continua afiado na arte de guiar fora da pista) e na freada da curva 3 foi dar um passeio às margens do circuito, voltando um pouco mais atrás – na última posição. Outro que está se especializando nas trapalhadas é o Schumi: mais uma vez se trombou num outro carro – desta vez a vítima foi Alguersuari, da STR; coitado.
Puxando o rebanho, o alemão começou a sentir a fungada de Hamilton antes dos primeiros pit stop’s, e o inglês poderia até fazer uma gracinha para a McLarem e ultrapassar o moleque louro – isso se os mecânicos contribuíssem para uma boa parada, o que não aconteceu. O negão voltou em 2º, viu a vantagem do galego subir para seis segundos e comeu poeira até o final da prova – mas com o assoalho tremendo mais que vara verde acabou ficando no lucro.
Petrov, que já vinha em quarto, fez o sua última parada e voltou na terceira posição, enquanto Webber, que meteu os pneus macios atazanava a vida de Alonso – agora na 4ª colocação. Mas ainda não tinha acabado; o calouro mexicano Pérez começou mostrar as asinhas. Com a volta mais rápida, o xicano já estava na zona de pontuação e acabou em sétimo – coisa que uns pilotos velhos nunca conseguiram, diga-se de passagem. Ah, antes que me esqueça, Barrichelo abandonou com aqueles problemas mais misteriosos que dica de Mestre dos Magos...
Livre, leve e solto, Vettel cruzou a linha de chegada para vencer a corrida, manter o monopólio e nos lembrar que a temporada 2011 começou cheia de novidades técnicas, mas no final das contas, quando existem alemães na pista as coisas não mudam tanto assim.
Domingão, curtição, sofazão, televisão... é dia de corrida de abertura da temporada 2011 de Fórmula 1 e a única coisa que eu conseguia pensar era se seria com ou sem chuva – eu adoro corrida com chuva; pois bem. Mas enfim o solzinho apareceu lá pelos lados da Austrália – se bem que por aqui o tempo não está muito diferente... O domingo começou todo formoso lá na terra dos cangurus (e do Crocodilo Dundee) aliás com sol e temperatura acima dos 20ºC – para eles isso é um sol de rachar a moleira; mas não podiam começar a temporada antes de fazer uma média com o continente dos olhos puxados – sim, os engomadinhos da F1 lembraram de prestar suas condolências às mais de 10.000 vítimas do Tsunami no Japão. Ponto para eles.
Um minuto depois e a barulheira de sempre voltou, as lampadinhas vermelhas se apagaram e a galera no cockpit desembestou na carreira – como se diz no Nordeste. Vettel já estava na frente e não tinha muito o que fazer – exceto continuar na ponta, claro; e fez isso... saltou na frente dos outros e manteve o ritmo para não deixar nem o Papa-Léguas passar. Alonzo (que tinha largado em quinto, tentou uma manobra por fora (a lá Juan Pablo Montoya) e acabou parando em nono. Já Felipe Massa (que largou em oitavo) fez inverso e foi parar na posição de partida do espanhol – ao contrário do Rubinho que se envolveu em mais uma disputa atabalhoada (mostrando que continua afiado na arte de guiar fora da pista) e na freada da curva 3 foi dar um passeio às margens do circuito, voltando um pouco mais atrás – na última posição. Outro que está se especializando nas trapalhadas é o Schumi: mais uma vez se trombou num outro carro – desta vez a vítima foi Alguersuari, da STR; coitado.
Nova temporada. Mesmo vencedor.
Puxando o rebanho, o alemão começou a sentir a fungada de Hamilton antes dos primeiros pit stop’s, e o inglês poderia até fazer uma gracinha para a McLarem e ultrapassar o moleque louro – isso se os mecânicos contribuíssem para uma boa parada, o que não aconteceu. O negão voltou em 2º, viu a vantagem do galego subir para seis segundos e comeu poeira até o final da prova – mas com o assoalho tremendo mais que vara verde acabou ficando no lucro.
Petrov, que já vinha em quarto, fez o sua última parada e voltou na terceira posição, enquanto Webber, que meteu os pneus macios atazanava a vida de Alonso – agora na 4ª colocação. Mas ainda não tinha acabado; o calouro mexicano Pérez começou mostrar as asinhas. Com a volta mais rápida, o xicano já estava na zona de pontuação e acabou em sétimo – coisa que uns pilotos velhos nunca conseguiram, diga-se de passagem. Ah, antes que me esqueça, Barrichelo abandonou com aqueles problemas mais misteriosos que dica de Mestre dos Magos...
Livre, leve e solto, Vettel cruzou a linha de chegada para vencer a corrida, manter o monopólio e nos lembrar que a temporada 2011 começou cheia de novidades técnicas, mas no final das contas, quando existem alemães na pista as coisas não mudam tanto assim.
Pódio:
- 1º Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)
- 2º Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
- 3º Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus)
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