Sessão de overdose não é negócio fácil, é necessário uma boa dose de disposição, ociosidade e paciência, claro. Com isso, confesso eu (olha eu falando bonito, rapá...) que já vinha planejando uma sessão com as 4 adaptações de Resident Evil para o cinema, mas sempre me faltava um dos tais ingredientes mencionados acima – e olha que não me refiro a ociosidade e muito menos a disposição... mas vamos ao que interessa:
A 1ª adaptação para as telonas do JOGÃO Resident Evil é decepcionante – apesar do roteiro super simples: um vírus que transforma defuntos em zumbis é liberado num laboratório e uma equipe armada é enviada para investigar o acidente. E só.
Agora me diga: qual a dificuldade em contar uma história dessa? Não sabe? Então você tem que assistir esse filme... cara, o roteiro é clichê, capenga e com mais furos que uma tábua de pirulito. A partir disso, o que mais poderia ir bem? Da direção ao figurino é uma derrapada atrás da outra. Milla Jovovich (de Contatos de 4º grau)(ou “Múmia” Jovovich, para os íntimos) mais uma vez se mostrou altamente competente em omitir suas expressões. Eu o desafio a descobrir quando Jovovich está ansiosa, excitada, confusa, sarcástica ou no meio de múltiplos orgasmos. IMPOSSÍVEL!
Após os 90 min iniciais só mesmo um copo d’água e uma mijada de um minuto e meio para encarar a 2ª parte da tragédia – que começa exatamente no ponto onde o 1º terminou: com um monte de morto – vivo se arrastando pra lá e pra cá e uns poucos infelizes tentando sobreviver no meio da bagaceira.
Minha bunda começava a formigar quando apareceu “múmia” e mais um monte de “protagonistas” (sem explicação, como sempre) para mostrar que a 2ª etapa da tortura guardava coisas ainda piores que seu predecessor; agora além dos defeitos já vistos no 1º ainda tinha na mistura as cenas de ação confusas como um ninho de cobras. A direção do estreante Alexander Witt ajudou a melhorar um pouco, mas nada que seja digno de aplauso.
Mais de 3 horas depois de ter iniciado a minha overdose de Resident Evil eu já estava terrivelmente arrependido: parece uma maldição, é incrível como os mesmos erros se repetem – as vezes até pioram. Mas Resident Evil 3 (eu ainda não tinha assistido) inicialmente parecia ser o melhor da série – e sabe o que isso quer dizer? NADA!
O 3º Round se passa 5 anos após os acontecimentos do 2º; nessa época o T vírus ultrapassou as barreiras da cidade de Racon City, invadiu o resto do mundo e tocou o terror em tudo o que encontrou pela frente. Na resistência, meia dúzia de modinhas se aliam a “múmia” pra tentar sobreviver ao vírus, aos zumbis e ao próprio filme em si – que é um horror!
Suando no calor baiano de sábado a tarde eu me perguntava se valia a pena assistir o 4º episódio... enfiei o DVD no aparelho e rezei pra vir coisa melhor... mas Resident 4 não é melhor e nem pior que os outros – o que significa que é horrível.
Mais uma vez dei de cara com a “múmia” que mais uma vez luta contra a Umbrela em busca de vingança e procura outros sobreviventes nas horas vagas – esse é o pano de fundo pra justificar meio mundo de cenas sem sentido, mas com uma definição fantástica. Sim, o 3D faz milagres.
Round 1: Resident Evil – o hóspede maldito.
A 1ª adaptação para as telonas do JOGÃO Resident Evil é decepcionante – apesar do roteiro super simples: um vírus que transforma defuntos em zumbis é liberado num laboratório e uma equipe armada é enviada para investigar o acidente. E só.
Agora me diga: qual a dificuldade em contar uma história dessa? Não sabe? Então você tem que assistir esse filme... cara, o roteiro é clichê, capenga e com mais furos que uma tábua de pirulito. A partir disso, o que mais poderia ir bem? Da direção ao figurino é uma derrapada atrás da outra. Milla Jovovich (de Contatos de 4º grau)(ou “Múmia” Jovovich, para os íntimos) mais uma vez se mostrou altamente competente em omitir suas expressões. Eu o desafio a descobrir quando Jovovich está ansiosa, excitada, confusa, sarcástica ou no meio de múltiplos orgasmos. IMPOSSÍVEL!
Round 2: Resident Evil 2 – Apocalypse
Após os 90 min iniciais só mesmo um copo d’água e uma mijada de um minuto e meio para encarar a 2ª parte da tragédia – que começa exatamente no ponto onde o 1º terminou: com um monte de morto – vivo se arrastando pra lá e pra cá e uns poucos infelizes tentando sobreviver no meio da bagaceira.
Minha bunda começava a formigar quando apareceu “múmia” e mais um monte de “protagonistas” (sem explicação, como sempre) para mostrar que a 2ª etapa da tortura guardava coisas ainda piores que seu predecessor; agora além dos defeitos já vistos no 1º ainda tinha na mistura as cenas de ação confusas como um ninho de cobras. A direção do estreante Alexander Witt ajudou a melhorar um pouco, mas nada que seja digno de aplauso.
Round 3: Resident Evil 3 – A extinção
Mais de 3 horas depois de ter iniciado a minha overdose de Resident Evil eu já estava terrivelmente arrependido: parece uma maldição, é incrível como os mesmos erros se repetem – as vezes até pioram. Mas Resident Evil 3 (eu ainda não tinha assistido) inicialmente parecia ser o melhor da série – e sabe o que isso quer dizer? NADA!
O 3º Round se passa 5 anos após os acontecimentos do 2º; nessa época o T vírus ultrapassou as barreiras da cidade de Racon City, invadiu o resto do mundo e tocou o terror em tudo o que encontrou pela frente. Na resistência, meia dúzia de modinhas se aliam a “múmia” pra tentar sobreviver ao vírus, aos zumbis e ao próprio filme em si – que é um horror!
Round 4: Resident Evil 4 – Recomeço
Suando no calor baiano de sábado a tarde eu me perguntava se valia a pena assistir o 4º episódio... enfiei o DVD no aparelho e rezei pra vir coisa melhor... mas Resident 4 não é melhor e nem pior que os outros – o que significa que é horrível.
Mais uma vez dei de cara com a “múmia” que mais uma vez luta contra a Umbrela em busca de vingança e procura outros sobreviventes nas horas vagas – esse é o pano de fundo pra justificar meio mundo de cenas sem sentido, mas com uma definição fantástica. Sim, o 3D faz milagres.
Mas pra ficar com cara de adaptação de Resident Evil algo tinha que sair muito errado pra irritar a todos – e eis que no final um gancho ridículo se encarrega disso...
Bem, após as quase 7 horas de flagelo eu posso dizer que essa overdose me causou traumas irreversíveis. Não quero dizer com isso que me sequelei com a idéia de um apocalipse zumbi – mas me cagaria se tivesse que enfrentar uma situação dessa ao lado da “múmia” magrela.
Bem, após as quase 7 horas de flagelo eu posso dizer que essa overdose me causou traumas irreversíveis. Não quero dizer com isso que me sequelei com a idéia de um apocalipse zumbi – mas me cagaria se tivesse que enfrentar uma situação dessa ao lado da “múmia” magrela.
Corajoso, apesar de divertidos, encarar os quatro filmes em seguida é complicado.
ResponderExcluirIsso me lembrou um experiência que a Revista Set fez alguns anos atrás, quando um jornalista encarou um final de semana inteiro assistindo apenas filmes de Steven Seagal.
Não sei como o cara sobreviveu.
Abraço
olá nós do Blog Madness já estamos te seguindo
ResponderExcluire você disse que já está nos seguindo
e vimos que ainda não está seguindo, por favor
nos siga.
Blog Madness.
http://www.insannidad.blogspot.com
Hugo, o propósito de uma overdose é esse mesmo. mas concordo que foi muita coragem.
ResponderExcluirNatasha, me desculpe, deve ter havido algum bug durante o acesso, mas já estou seguindo agora.
Nunk assisti, mas obg pela dica...
ResponderExcluirentra no meu blog por favor
www.aopiniaoonline.blogspot.com