domingo, 20 de março de 2011

GP da Malásia de Fórmula 1

Fique de olhos abertos se for capaz!

Inicio de temporada da F1 é um negócio foda mesmo. 1º porque temos que assistir aquelas provas lá na casa da porra, naqueles lugares chatos do caralho (sem aquelas costumeiras gostosas que passeiam pelas arquibancadas nos GPs da Europa, por exemplo), 2º porque temos que quebrar a cabeça para nos acostumar (e entender) com as dezenas de mudanças impostas pela FIA ano após ano – essa é uma das piores partes eu acho; isso tudo sem falar no stress que é ter que acordar de madrugada justamente nos raros dias em que devíamos estar desfrutando de um belo fim de semana ocioso; o que nos faz pensar que essa federação é uma verdadeira FIA da puta; se é que você me entende...

Mas, voltando ao que interessa; no ultimo domingo eu tive a clara impressão de estar assistindo um compacto do GP da Austrália – aquele que abriu a temporada 2011 – caso você já não se lembre (leia o texto indignado sobre a prova aqui). Isso porque a Malásia foi palco de mais um passeio de um certo alemão com sua imbatível RBR. Campeão da última temporada, o alemão dominou a insossa corrida (que para aumentar mais ainda o nosso stress, acabou não tendo a esperada/sonhada chuva que serviria de pimenta para deixar a prova com mais sabor) e não foi nem ameaçado pelos seus rivais (sim, nesta temporada embora não pareça, existem outros carros além dos da Red Bull) no circuito. De quebra, ainda viu o negão Hamilton se enrolar com os novos pneus da Pirelli no fim da prova e cair para a oitava posição – eita moleque de sorte esse alemão... Button (o companheiro de Hamilton, e não aquele do filme com o Brad) acabou herdando o segundo lugar no pódio, deixando a terceira posição para o Nick Heidfeld que teve que resistir bravamente àquelas velhas fungadas no cangote (bem características de quem está sendo pressionado pelo carro de trás – nesse caso o fungador em questão era o Mark Webber) e lembrou o feito do russo Petrov na última corrida fazendo o papel de “patinho feio” no canto alto das estrelas milionárias.

Fungadas a parte, Webber acabou teve que se contentar com um quarto lugar e ainda saiu se queixando do tal Kers – aquela parada que usa a energia das brequadas para aumentar a potencia do carango. Ao contrário de Massa que não teve problema nenhum (pelo menos nenhum provocado por ele, porque aquele pit stop da Ferrari foi brincadeira) e ainda assim ficou mordendo a testa com o um anêmico quinto lugar – mas ainda pode ter dado umas risadas por ter ficado na frente do Alonso, aliás qualquer um fica na frente dele ultimamente.

Corrida sem graça, muito sono ou ambos?

Mais de 30 voltas depois, nada de chuva (isso lá, porque por aqui na capital baiana a chuva comia a torto e a direito) e a prova no maior banho maria, sem emoção nenhuma – lá pelas tantas eu já dormia mais do que assistia e só lembro do pega pega entre Kobayashi e Schumacher na briga pelo mísero oitavo lugar – muito emocionante. Deu tempo ainda (entre uma piscada mais longa e outra maior ainda) ver a punição de 20 segundos (mais uma para o espanhol) a Hamilton e Alonso por terem se enroscado no meio da pista; richa antiga isso aê...

Mas se você achou que eu esqueci do Rubinho, está redondamente enganado meu caro – aliás nem que eu quisesse esquecer do cara eu não conseguiria. Taí um típico caso de um fulano que gosta de chamar a atenção. Quando Barrichello não se fode na largada com certeza irá procurar um meio para fazer alguma cagada durante a prova; FATO! Esse final de semana o brasileiro piloto da Williams abandonou na 23ª volta vitimado pelos famosos “problemas de cambio” – isso sem falar do toque nas primeiras voltas que lhe rendeu um pneu furado – parece que os pilotos estão notando que o brasileiro rende mais fora do que dentro do Grid.

A próxima prova do Mundial será o GP da China, no próximo domingo, dia 17 de abril – e o horário imagina só... Até lá Vettel continuará arrotando de bonzão, com 100% de aproveitamento, Hamilton continuará reclamando dos pneus, Alonso continuará criando mais caso que o Neymar e o Barrichello continuará contribuído para a primeira metade da temporada continuar sendo a mais tediosa possível.

Pódio:
  1. Sebastian Vettel (Ale/RBR-Renault)
  2. Jenson Button (Ing/Mclaren - Mercedes)
  3. Nick Heidfeld (Ale/Renaut)

sábado, 19 de março de 2011

W.W.E. All Stars | crítica

Mais um título de luta livre. Mais um sem Tarzan...

Por Willian Rof
Provavelmente a maioria de vocês já deve ter escutado falar em Tarzan Taborda. Cinco vezes campeão mundial, o brutamontes derrubou mais de 4 mil adversários sem nunca ter sentido o gostinho da derrota. Este cara só teve um problema em sua carreira: teve o “azar” de ter nascido numa época em que a luta livre ainda engatinhava pela mídia mundial, por isso Taborda participava apenas de torneios organizados por associações independentes. Em suma, Tarzan só não se tornou celebridade mundial porque não chegou a fazer parte do universo WWE.

Não fosse este mero detalhe qualquer viciado em jogos deste tipo poderia de uma boa pancadaria usando o avatar desta lenda; mas não é o caso... mas isso não quer dizer que WWE – All Stars não possui gente tão boa quanto – afinal trata-se de um “all stars” e aqui só tem gente de peso (literalmente). Hulk Hogan, Dwayne “The Rock” Johnson e Andre “The Giant” são apenas alguns exemplos os mais de 30 malucos (incluindo um personagem que pode ser criado a partir do zero pelo próprio jogador – no modo Create of Super Star) mal encarados que você poderá controlar nesta rinha.

W.W.E. (World Wrestling Entertainment), é um programa norte americano (bem no estilo Hollywood de ser) de lutadores grandalhões, cascudos e marrentos que se agarram de mentirinha em lutas de 3 minutos no máximo com resultados combinados – caso você não saiba. Cada lutador interpreta um personagem bem característico – e faz questão de exibir todo o seu estilo (muito bem representados nos games por sinal) nas entradas das lutas, recheadas de confetes, apresentações, berros, cusparadas e outras presepadas que não vou citar para não comer muito espaço no meu texto. Enfim.

Voltando para o game, existem quatro grupos em que os macacos travestidos de lutadores de dividem: Brawless (que arrumam sabe Deus onde, uns golpes que nem dá pra defender); Acrobats (nome auto explicativo. São os que mais se utilizam daquelas macacadas como pular de algum lugar sem nexo para outro sem sentido algum), Grapplers (são os mais enjoados; são aqueles que adoram agarrar – quem já jogou as versões anteriores sabe bem do que estou falando) e The Big Man, que é basicamente o grupo dos mais cascudos lutadores, e que desferem porradas que fariam até o Chuck Norris tremer.

Colocando a mão na massa.

A jogabilidade é, sem a menor dúvida, um dos pontos fortes deste jogo. Qualquer um que já tenha jogado qualquer coisa de luta livre sabe que existe uma verdadeira infinidade de golpes nesse tipo de game e seria quase impossível decorar as combinações possíveis de comandos; é por isso que é adotado em WWE um sistema de pancadaria que hoje em dia se tornou comum nos jogos de sopapos mais moderninhos como MvsC 3 – fate of two worlds, que favorece aos seres menos viciados da terra – ou seja, você não precisa ser o pica das galáxias para fazer aquelas combinações cabulosas e poder tirar uma onda de fodão dos games. Basta apertar qualquer botão em qualquer ordem e você irá desencadear uma verdadeira seqüência de porradas escrotas pra cima de seu adversário.

Claro que isso não torna WWE um game fantástico como Street Fighter IV nem viciante como God of War; pode não conseguir uma salva de palmas de todos os seus fãs mas é um jogo mais eclético, mais dinâmico (os movimentos são meio mirabolantes, mas nada demais) e até mais fiel – apesar de fugir totalmente da realidade com golpes que desafiam a física a cada movimento, consegue ser divertido o bastante para valer a pena as horas investidas na frente da TV. Mas pra quem (como eu) ainda tem a esperança de controlar Taborda num game de luta vai ter que esperar mais um pouco...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Bando de dois | crítica

Bang Bang brasileiro – e sem dever a western nenhum.

Boa parte de minha infância foi recheada de HQ’s – meu pai torrou uma grana lerda com o meu Hobby preferido; para todos os lados que se olhava lá no meu quarto podia se ver revistas de todo tipo de super herói que você possa imaginar... mas o tempo foi passando e eu fui tomando raiva de qualquer tipo de história que envolvesse alguém com capa, botas ou máscaras frescas – e por falar em frescura, tai uma coisa que com certeza Bando de dois (idem, 2010) não é.

Cru, ácido, pirotécnico, insensível, chame como quiser; Bando de dois, foi eleito esses dias aí (ano passado, na verdade) pela crítica (que seria basicamente um grupo de engomadinhos nerds que acham que sabe mais que os outros) como a melhor (no popular, A MAIS FODA DE TODAS) HQ lançada no Brasil em 2010, e quer saber? Esses caras acertaram em cheio – acho que nerds também gostam de sangue...

Que história mais arretada é essa?

Na trama, dois cangaceiros miseráveis e com nomes que fariam qualquer um cagar nas botas (os caras são conhecidos como Tinhoso e Caveira di Boi – e aí, vai encarar?) se jogam na buraqueira em busca daquela velha e boa vingança sanguinária depois que, numa emboscada, planejada pelas Tropas policiais da Volante do Tenente Honório seu bando foi reduzido a pó – ou a cabeças sem corpo, se preferir. É uma questão de gosto.

Agora eles devem alcançar os “puliça” para recuperarem as cabeças feiosas de seus parceiros, que foram decepadas e estão a caminho da “capitá” de... de... de sei lá onde (a história não diz) para serem exibidas como troféu – no melhor estilo AÊ GALERA, FUDI COM O TIME DELES Ó! Tudo isso se banhado na cultura, nas crenças e do “idioma” peculiar deste lado do país.

Esqueça Tex.

A idéia talvez seja o ponto mais forte. Quando soube do lançamento de Bando de Dois (e que se tratava de uma história sobre o Cangaço nordestino) fiquei pensando na coragem do rapaz – quem compraria uma HQ de Bang Bang (que convenhamos, não é preferência em nenhuma revistaria) ambientada na região mais vitimada pelo preconceito no Brasil? Queimei a língua – ainda bem.

Mas apesar do ponto positivo de ter fugido da mesmice dos caras vestidos em collants de cores berrantes e com super poderes, o enredo de Danilo Beyruth não chega a ser o máximo (mas é muito bom) e nem um show de originalidade – aliás é até recheado de clichês dos velhos Westerns; mas quem se importa? o mais interessante é como o cara abordou a real do Cangaço – em certos momentos lembra muito aqueles filmes de antigamente que adoravam retratar a época com todo aquele ar de Faroeste. A diferença é que Bando de dois faz isso com qualidade – tanto no roteiro quanto nas ilustrações. Beyruth é o CARA!

As ilustrações (também assinadas por Beyruth) são cheia de ação, crueldade e inteligência; as seqüências são corridas e dinâmicas – parece mesmo um filme: tiros, facadas, explosões, gente caindo de telhado, mordidas – não, mordidas não; acho que me empolguei. Mas Imagine uma versão Hardcore Total do Tex... é por aí. Um negócio bom como a muito não se via por essas bandas – do Nordeste e não do Oeste.

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Fábio Fernandes - campanha

Brincando de Trabalhar. Sabe como é...

por Willian Rof
Como vocês sabem, (quase) todo final de mês eu posto um pouco das provas de que eu faço alguma outra coisa além de escrever/escutar/assistir/ler/jogar besteiras - ou seja, eu também ilustro besteiras - e olha que tem gente que me paga por isso; é uma delícia...

Segue abaixo algumas de minhas peças que foram parar nas ruas da capital baiana, contribuindo para o enriquecimento dos meus clientes, entupimento de nossas redes de esgotos e dando mais trabalho para a galera dos carros de lixo. He He. Até o próximo post...

Abaixo segue um dos Jobs do último mês: Fabio Fernandes.

Criação de Logo
Criação Cartão de Visitas


Criação Layout Site


Layout Site aplicado
_____________________________________________

Dados Técnicos:

  • Agência: Alvo
  • Cliente: Fábio Fernandes
  • Serviços: Logomarca, Cartão de visitas, Layout site
  • Ferramenta de Criação: Coreldraw x4, Adobe Photoshop CS4
  • Data de Execução: 15/02/2011

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quarta-feira, 16 de março de 2011

GP da Austrália de Fórmula 1

E mais um alemão começa a monopolizar o esporte...

por Willian Rof
Não é necessário ter muita idade para lembrar das temporadas que inauguraram o século XXI. Em 2000 um certo alemão venceu o seu terceiro campeonato e não parou mais – daí em diante foram cinco títulos, um atrás do outro, ninguém agüentava mais ver o alemão no pódio. Os anos se passaram, o alemão se aposentou, outros pilotos começaram a fazer a festa e a coisa ficou mais interessante... mas no ano passado a maldição alemã estava de volta e todos se perguntavam se o cara ia enfileirar títulos novamente – não foi o caso. Schumacher não correu bem, nem chegou a disputar nada; mas quem foi que disse que a maldição dos alemães tinha acabado? Vettel mostrou que não – aliás ainda está mostrando...

Domingão, curtição, sofazão, televisão... é dia de corrida de abertura da temporada 2011 de Fórmula 1 e a única coisa que eu conseguia pensar era se seria com ou sem chuva – eu adoro corrida com chuva; pois bem. Mas enfim o solzinho apareceu lá pelos lados da Austrália – se bem que por aqui o tempo não está muito diferente... O domingo começou todo formoso lá na terra dos cangurus (e do Crocodilo Dundee) aliás com sol e temperatura acima dos 20ºC – para eles isso é um sol de rachar a moleira; mas não podiam começar a temporada antes de fazer uma média com o continente dos olhos puxados – sim, os engomadinhos da F1 lembraram de prestar suas condolências às mais de 10.000 vítimas do Tsunami no Japão. Ponto para eles.

Um minuto depois e a barulheira de sempre voltou, as lampadinhas vermelhas se apagaram e a galera no cockpit desembestou na carreira – como se diz no Nordeste. Vettel já estava na frente e não tinha muito o que fazer – exceto continuar na ponta, claro; e fez isso... saltou na frente dos outros e manteve o ritmo para não deixar nem o Papa-Léguas passar. Alonzo (que tinha largado em quinto, tentou uma manobra por fora (a lá Juan Pablo Montoya) e acabou parando em nono. Já Felipe Massa (que largou em oitavo) fez inverso e foi parar na posição de partida do espanhol – ao contrário do Rubinho que se envolveu em mais uma disputa atabalhoada (mostrando que continua afiado na arte de guiar fora da pista) e na freada da curva 3 foi dar um passeio às margens do circuito, voltando um pouco mais atrás – na última posição. Outro que está se especializando nas trapalhadas é o Schumi: mais uma vez se trombou num outro carro – desta vez a vítima foi Alguersuari, da STR; coitado.

Nova temporada. Mesmo vencedor.

Puxando o rebanho, o alemão começou a sentir a fungada de Hamilton antes dos primeiros pit stop’s, e o inglês poderia até fazer uma gracinha para a McLarem e ultrapassar o moleque louro – isso se os mecânicos contribuíssem para uma boa parada, o que não aconteceu. O negão voltou em 2º, viu a vantagem do galego subir para seis segundos e comeu poeira até o final da prova – mas com o assoalho tremendo mais que vara verde acabou ficando no lucro.

Petrov, que já vinha em quarto, fez o sua última parada e voltou na terceira posição, enquanto Webber, que meteu os pneus macios atazanava a vida de Alonso – agora na 4ª colocação. Mas ainda não tinha acabado; o calouro mexicano Pérez começou mostrar as asinhas. Com a volta mais rápida, o xicano já estava na zona de pontuação e acabou em sétimo – coisa que uns pilotos velhos nunca conseguiram, diga-se de passagem. Ah, antes que me esqueça, Barrichelo abandonou com aqueles problemas mais misteriosos que dica de Mestre dos Magos...

Livre, leve e solto, Vettel cruzou a linha de chegada para vencer a corrida, manter o monopólio e nos lembrar que a temporada 2011 começou cheia de novidades técnicas, mas no final das contas, quando existem alemães na pista as coisas não mudam tanto assim.

Pódio:

  • 1º Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)
  • 2º Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
  • 3º Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus)

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu sou o número quatro | crítica

Overdose alienígena no nosso planeta.

por Willian Rof
Acredito que não haja uma única criatura vivente nesse mundo que não tenha um dia se perguntado ao menos uma vez se realmente existe vida em outras áreas por aí a fora; homenzinhos verdes em Marte – embora fosse mais conveniente que estes habitantes fossem vermelhos; enfim. Acho que eu todos já entenderam...

Nem precisa ser um desses maníacos/fanáticos por ET’s para notar que os últimos anos houve uma espécie de overdose UFOLOGICA; filmes, games, quadrinhos, sites especializados, animes – além de aparições estranhas como a de supostos OVNI’s (no Brasil e no mundo) ou a do Bilú – esse todos sabem onde apareceu... é como se essa cambada quisesse nos empurrar a qualquer preço a idéia de que existe mesmo vida (não necessariamente inteligente, porque se realmente fossem já tinham colonizado esse nosso pedacinho de chão) em outras partes do universo. Eu sou o número 4 chegou para mostrar que ainda existe muito pano nessa manga para desenrolar...

Prepare-se para os números.

Eu sou o Número 4 é a primeira parte da saga “Os Legados de Lorien”, criada por um sujeito chamado James Frey escrita em conjunto com Jonie Hughes sob a alcunha de Pittacus Lore (nome desgraçado, por sinal), um coroa de Lorien a quem foi supostamente confiada a história dos 9 (que na verdade são 18 – incluindo os 9 monitores) e conta a história de John Smith, (ou o 4, para os íntimos), um dos 18 ET’s fugitivos de um planetinha lá na casa do caralho chamado Lorien que lá no passado se jogaram rumo ao nosso querido Planeta Azul fujindo de uma outra cambada de aliens chamada Mogadorians; não se perca na história.

9 deles, (incluindo o 4), são uns pirralhos que mais cedo ou mais tarde vão desenvolver uns tais Legados (uns super poderes legais), os outros 9 são tipo os “babás” da mulecada. Agora esses“Moga” estão em nosso planeta à caça dos 9. Para apimentar a moqueca, um feitiço mequetrefe foi criado para fazer com que os fugitivos só possam ser assassinados em ordem numérica – daí esse lance de Número 4. Bem, como você já pode ter deduzido por si só, os 3 primeiros já foram para a terra de pés juntos e agora é a vez do 4. E aja número...

Deus salve os Clichês.

Em vários momentos ao ler Eu sou o número 4 eu me recordei de O Código da Vinci. Não me refiro às milhares de polêmicas nem às reviravoltas sem fim e sim a correria: a todo momento o leitor se vê naquela viagem de tempo esgotando, perigo iminente – a famosa sensação de “AGORA VAI DAR MERDA” a todo momento, tal como o Best Seller de Dan Brown. Até aí tudo bem (você deve estar pensando), pois se os ET’s são super poderosos a pauleira iria comer na casa de Noca; mas não é o caso... o pé de pica na história é que os tais Legados (aquele poderzinho a lá X-men), do carinha ainda não se desenvolveu, portanto, de início é só correria mesmo, no melhor estilo Tom e Jerry.

Tal como o estilo Zumbi, o subgênero UFO tem lá seus clichês e eles estão lá também, claro: como poderíamos apreciar uma verdadeira história sobre aliens humanóides e não rachar o bico de rir com a insistência dos caras em se misturar com a galera do planeta – querendo se camaleonizar (essa palavra existe?) entre os outros, acabam despertando a atenção de alguém ao redor; tem ainda aqueles instantes de descoberta das características da raça humana (ainda querendo se entrosar) e (claro) um love bem açucarado entre raças distintas para dar um ar de Romeu e Julieta a bagaceira, nos fazem pensar: o que seríamos de nós sem os clichês? – e o que seria das obras então...

Eu nunca fui muito fã de obras voltadas para o público aborrecente – alguém falou na Saga Crepúsculo ou em alguma das centenas de outras porcarias que ele “inspirou”? O livro não chega a ser ruim ao ponto de se tornar uma tortura – os textos aliás são bem simples (lembra um pouco Percy Jackson e os Olimpianos) sem o uso daquelas palavras que ninguém entende. A história pode até ser meio fraquinha, mas pode se tornar algo mais encorpado quando as continuações saírem – isso, se elas saírem – isso se nós lermos...

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domingo, 13 de março de 2011

Invasão do mundo: Batalha de L. A. | crítica

Independence Day bate de frente com Falcão Negro em perigo...

Olha eu aqui de novo rabiscando umas besteiras sobre outro mix – desta vez não me refiro a nenhum álbum recheado de participações especiais (como o novo da Tarja Turunen) ou do crossover dos games (Marvel VS Capcom 3 – fate of two worlds) que me viciou vários dias. Falo de Invasão do mundo: Batalha de Los Angeles; um filme que ficará eternamente gravado em minha fraca memória como a produção que conseguiu misturar na mesma moqueca os ingredientes de duas obras que sempre tiveram destaque em minha coleção – com exceção dos filmes da Sylvia Saint, claro... Falcão negro em perigo e Independence Day são os filmes em questão.

Bem precioso é água que alien não bebe.

No filme, o Sargento Nantz (Aaron Eckhart, de Batman – o cavaleiro das Trevas) é um marinheiro, digo, um Fuzileiro das antigas cheio daquelas medalhas de Honra ao Mérito que hoje em dia só são entregues a atores como premiação pelos seus atos de bravura – nos filmes, claro. Nantz está velho, cansado de guerra (literalmente) e acaba de chegar de uma missão que deu merda; motivos de sobra para o coroa pendurar as chuteiras – ou seriam os coturnos, facas, granadas, rádios, fuzis... mas como em todo filme Hollywoodiano os heróis de guerra sempre precisam de uma última missão (de preferência uma daquelas bem cascuda) para provar Deus sabe lá o quê – afinal o que um militar experiente, condecorado e reconhecido precisa provar mais? Enfim...

Quando uma caralhada de ETS invadem o nosso planeta em busca de uma de nossas riquezas (não, eles não estão interessados em nossas economias, nem em nossas atrises pornô e sim em nossa água (a dos mares) e não a aguardente que por sinal é também um dos nossos mais preciosos bens – e se estiver acompanhada de um limãozinho e umas colheres de açúcar então...) aí o Sargento (quase) aposentado tem que se aliar a um punhado de moleques viciados em ação para resgatar uns retardatários numa delegacia e ajudar a defender o nosso litoral das bichas, digo, dos bichos.

Nas telonas (assim como na TV) nada se cria. Tudo se copia.

Ainda antes de assistir o filme, lembro-me de ter visto num dos muitos trailers a frase “Um filme de Jonathan Liebiesman” – como se isso fosse grande coisa... pra quem não conhece o dito cujo, trata-se um diretor medíocre de filmes modinha como “O Massacre da Serra Elétrica”. Não há muito o que falar sobre ele... com isso, imediatamente aqui em minha cabeça pervertida e cheia de preconceitos cinematográficos eu logo imaginei que o cara ia copiar tudo o que fosse obra do gênero na intenção de agradar o máximo possível. Quem achou que eu estava certo... ACERTOU!

Impossível assistir o longa e não notar as claras referências a Cloverfield – O Monstro (Cloverfield, 2008); Guerra ao terror (The hurt locker, 2009) e Distrito 9 (District 9, 2009) – sem esquecer de Independence Day (idem, 1996) Falcão Negro em perigo (Black Hawk down, 2001). A câmera tremendo mais que vara verde, a ação comendo em segundo plano e o herói (semi) aposentado sendo chamado de última hora para limpar a cagada alheia são claros exemplos disso.

Mas não poderia deixar de mencionar Eckhart que está naquele processo de transição que no cinema eu costumo definir como: de bonitinho mas ordinário a coroa com cara de mal que manda bem. Está muito a vontade no filme, tanto nas cenas em que o coro come quanto nas mais melosas.

Trocando em miúdos, posso dizer que filme de roteiro fraco, de orçamento baixo, com diretor meia boca e sem grandes estrelas no elenco pode sim divertir os espectadores por alguns minutos e valer a pena o rico dinheirinho investido num ingresso. Agora se o espectador em questão for fã de Independence Day e/ou Falcão negro em perigo, é melhor se preparar pois terá um verdadeiro orgasmo na salinha escura.

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